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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e a ministra de Relações Institucional, Ideli Salvatti, se reuniram nesta terça-feira, 8, com líderes da base aliada em busca de apoio para a votação da Medida Provisória (MP) do Programa Mais Médicos. Considerada como uma das prioridades do Palácio do Planalto, a MP começou a ser discutida nesta terça-feira na Câmara, mas até as 20 horas desta edição não havia sido aprovada.
"Prioridade absoluta para a votação da MP dos Mais Médicos. Essa é uma matéria central e vai de encontro com interesse maior da população", disse Ideli após reunião com os deputados da base do governo. Ela disse que ouviu no encontro que conta com apoio da maioria dos parlamentares. "Há a necessidade da votação nesta semana para semana que vem fazê-la no Senado", disse.
"Acho que a maioria da base está favorável. A sociedade pede providência. Se é a mais ou menos correta, vai ser debatida. Mas nem a oposição hoje está questionando", afirmou o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), após a reunião. Padilha ressaltou que houve avanço no texto da proposta analisada antes de seguir para a Câmara em comissão mista do Congresso. Um dos pontos controversos que ainda permanece na proposta, entretanto, é o artigo que determina que os registros serão dados aos médicos estrangeiros pelo próprio Ministério e não pelos conselhos regionais.
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"Ficou para o Ministério da Saúde a responsabilidade de dar o registro sem tirar a competência de fiscalização dos conselhos regionais. Isso vai dar um ganho bom para o programa porque quando o registro for do Ministério da Saúde vai diferenciar claramente o médico estrangeiro que participa do Mais Médico e que só pode atuar nos centros das áreas mais pobre do país", afirmou Padilha.