29 de Maio de 2024 • 02:57
A Frente de Salvação Nacional (FSN), que reúne grande parte da oposição islâmica, convocou nesta quinta-feira (27) o povo egípcio a rechaçar a nova Constituição do país, aprovada por meio de referendo nos dias 15 e 22 de dezembro. Em um comunicado, a FSN assegurou que continuará sua luta pacífica contra o texto constitucional que "não representa o consenso do povo nem respeita as liberdades ou os direitos dos pobres". Segundo a nota, a frente usará meios democráticos, como os protestos, as greves e a justiça.
A FSN diz que continuará a fazer denúncias contra fraudes e falsificação dos resultados da votação sobre a Constituição e condenou a nova composição do Conselho da Shura (Senado), cujos 90 membros foram nomeados pelo presidente egípcio, Mohamed Mursi, na última sexta-feira (21). O Conselho começou seus trabalhos na quarta (26) depois de assumir todo o Poder Legislativo do país.
Depois do anúncio dos resultados oficiais do referendo, Mursi reconheceu que o processo constitucional no país esteve longe de ser perfeito e expressou “profundo respeito” aos protestos de juízes e cidadãos. "É possível que tenha havido erro e assumo a responsabilidade", reconheceu vagamente Mursi.
O presidente defendeu, no entanto, a transparência do plebiscito constitucional e assegurou que a votação contou com uma supervisão judicial completa, apesar das denúncias de fraude feitas pela oposição e por algumas organizações não governamentais (ONGs).
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