O presidente Jair Bolsonaro. / Agência Brasil/Arquivo/EBC
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Enquanto defende a abertura de escolas e do comércio em meio à pandemia de coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não quis falar sobre qual seria o número de mortes que ele julga aceitável para defender essas medidas -desaconselhadas por órgãos de saúde.
Questionado nesta segunda-feira (20) a respeito das mortes, Bolsonaro disse: "Eu não sou coveiro", e não quis mais falar sobre a relação entre a mortalidade da doença e medidas de restrição.
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O Ministério da Saúde corrigiu dados que tinha divulgado mais cedo e afirmou que o país registrou 113 novas mortes por coronavírus nas últimas 24 h, e não o numero de 383, que seria recorde. Ao todo, são 2.575 óbitos no país por Covid-19.
Bolsonaro falou com a imprensa na noite desta segunda na entrada do Palácio da Alvorada. Em tom de anúncio, disse que havia conversado com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), sobre a abertura das escolas cívico-militares e também do colégio militar na capital federal já na próxima segunda-feira (27).
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O DF tem dez escolas cívico-militares e um colégio ligado ao Exército. Bolsonaro disse ainda defender a abertura de todos os colégios militares do país - são 13 unidades ligadas ao Exército.
No modelo cívico-militar, a gestão é compartilhada com a PM ou bombeiros, mas a unidade é ligada à secretaria de Educação estadual ou municipal.
Bolsonaro disse que a abertura de escolas no DF seria um primeiro passo "no tocante à educação" e que os pais ainda estão com medo. Ainda não há definição final.
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Governos de vários países determinaram o fechamento de escolas como forma de reduzir a infecção pelo Covid-19 por causa da concentração de pessoas provocada pelas aulas.