Política

MST repudia atuação do STF em julgamento

De acordo com o texto, a instituição do Judiciário brasileiro é "serviçal à classe dominante no País" e "há anos vem atuando contra a classe trabalhadora, os movimentos sociais e a luta política"

Agência Brasil

Publicado em 23/11/2013 às 13:21

Atualizado em 25/02/2022 às 14:51

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

 A direção nacional do Movimento dos Sem Terra (MST) divulgou nesta sexta-feira nota de repúdio à atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) no caso do mensalão. De acordo com o texto, a instituição máxima do Judiciário brasileiro é "serviçal à classe dominante no País" e "há anos vem atuando contra a classe trabalhadora, os movimentos sociais e a luta política".

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Endereçada aos "caros camaradas José Dirceu e José Genoino", dirigentes petistas condenados e presos pelo seu envolvimento no caso, a nota diz que os dois foram submetidos a um "julgamento de exceção" e qualifica como "injusta" a condenação no STF. Ao final diz: "Nos solidarizamos e exigimos a liberdade imediata de vocês."

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Carvalho atuou no Supremo por benefício para petista

• Genoino passará por perícia médica neste sábado

• Deputados querem renúncia de condenados à prisão

Para os dirigentes da organização, "a criminalização representa um recuo das conquistas democráticas obtidas através das lutas históricas dos trabalhadores e trabalhadoras" e das quais Dirceu e Genoino teriam sido protagonistas. Eles também atribuem ao Judiciário responsabilidades em relação ao "bloqueio da reforma agrária" e à "perpetuação da impunidade aos crimes e massacres cometidos no campo".

O MST afirma ainda que a ação do Judiciário para criminalizar os movimentos sociais tem sido "fortalecida pelos meios de comunicação de massa", que "arquitetam ‘shows midiáticos’, cerceando o direito à informação e à crítica".

Continua depois da publicidade

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software