General Hamilton Mourão admitiu que pode tentar ir aos debates entre presenciáveis / Pedro Ribas/ANPr/Divulgação
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Em visita a Brasília para discutir qual será seu papel na campanha como vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), o general Hamilton Mourão admitiu que pode tentar ir aos debates entre presenciáveis.
"Vai depender da autorização do tribunal, porque vamos lembrar que quando estava aquela situação do Lula e Haddad não foi permitido, apesar de serem situações distintas. A gente pode tentar, vamos ver isso aí, solicitar ao tribunal que autorize, mas uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa", disse.
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Mourão está reunido nesta terça-feira (11) com um grupo de apoiadores da campanha de Bolsonaro, que está internado em São Paulo após ter sido vítima de uma facada.
Nos bastidores da campanha, há divergência sobre o papel que Mourão terá com a impossibilidade de Bolsonaro fazer atos públicos. Inclusive há um receio da campanha em pedir a substituição ao TSE, já que a corte negou pedido semelhante ao PT, que pedia que Fernando Haddad assumisse o lugar do ex-presidente Lula, que está preso, nos programas.
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Na segunda (10), os filhos do presidenciável, Eduardo e Flavio Bolsonaro conversaram com apoiadores em Brasília e definiram que Mourão não seria protagonista na corrida presidencial, mas que ele assumiria algumas agendas.
Já nesta terça, o presidente do PRTB, Levy Fidelix, defendeu que Mourão amplie sua participação. O general é filiado ao PRTB, único a se coligar com o PSL de Bolsonaro.
"Não sou da rua. O cara da rua é ele [Bolsonaro]. Ele que é o mito, o líder", disse Mourão, explicando que terá participação restrita nas agendas nas ruas.
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Já Fidelix, que também participa do encontro, defende maior participação.
"O protagonismo do Mourão tem de ser colocado. Ele não veio para ser boneco de ventríloquo, veio para ser protagonista. É um fato que eu falei pro Bolsonaro lá atrás, de que nós não somos serviçais no projeto, vamos protagonizar", disse.