Política

Meirelles fez uma análise sociológica sobre PSDB, diz Temer

O presidente falou com jornalistas durante almoço em homenagem ao presidente da Bolívia, Evo Molares

Folhapress

Publicado em 06/12/2017 às 04:30

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Michel Temer disse não ter considerado agressiva a declaração do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles / Agência Brasil

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O presidente Michel Temer afirmou nesta terça-feira (5) não ter considerado agressiva a declaração do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, contra o PSDB. Em entrevista à Folha de S.Paulo, o ministro disse que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não será o candidato do governo para a sucessão presidencial e que falta "comprometimento claro" do PSDB com as reformas governistas.

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"Eu acho que ele fez uma declaração de acordo com as concepções dele, mas nada agressivo em relação ao PSDB. Não achei que a fala tenha sido agressiva. Foi uma análise, digamos, sociológica", disse, ao ser questionado pela reportagem.

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O presidente falou com jornalistas durante almoço em homenagem ao presidente da Bolívia, Evo Molares, promovido no Palácio do Itamaraty.

Mais cedo, no Palácio do Planalto, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que Meirelles falou em nome do PSD, partido ao qual é filiado, e não do governo.

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"Eu acho que o Meirelles falou mais em nome do seu partido. A ideia do bloco [partidário] que o presidente defende não exclui ninguém e, por óbvio, não tem compromisso por enquanto com ninguém", disse.

Padilha disse não acreditar que a declaração de Meirelles possa fazer com que a bancada tucana vote contra a reforma previdenciária. "O PSDB e o governador compreendem que há uma distinção", disse.

As críticas de Meirelles, no entanto, aprofundaram a crise entre tucanos e o governo às vésperas da última tentativa de se votar ao menos o primeiro turno da proposta.

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A avaliação no partido é de que, ao dizer que o candidato do governo à Presidência não será o governador e que os tucanos seguem a direção de não apoiar a gestão Temer, Meirelles se mostra "ótimo técnico, mas péssimo político".

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