Política

Márcio França (30%) lidera disputa ao Senado por SP; Marcos Pontes tem 13%, mostra Datafolha

Os dois são, respectivamente, os candidatos ao Senado indicados pelo ex-presidente Lula (PT) e pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no estado

CAROLINA LINHARES - FOLHAPRESS

Publicado em 01/09/2022 às 22:23

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Márcio França e Fernando Haddad / Divulgação

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O ex-governador Márcio França (PSB) lidera a corrida para o Senado em São Paulo, com 30% das intenções de voto, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (1º). Em segundo lugar está o ex-ministro Marcos Pontes (PL), com 13%.

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Os dois são, respectivamente, os candidatos ao Senado indicados pelo ex-presidente Lula (PT) e pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no estado.

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Em terceiro lugar está a deputada estadual e professora Janaina Paschoal (PRTB), com 7%.
A pesquisa mostra Aldo Rebelo (PDT) com 4%, Edson Aparecido (MDB), 3%, Antônio Carlos (PCO), 3%, Professor Tito Bellini (PCB),2%, Vivian Mendes (UP) 2%, Ricardo Mellão (Novo), 1%, e Dr. Azkoul (DC), 1%.

A candidatura coletiva do PSTU, Mancha Coletiva Socialista, marcou 1%.

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Outros 17% declararam voto branco ou nulo, e 15% não sabem.

A pesquisa Datafolha, contratada pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo, ouviu 1.808 pessoas em 74 cidades do estado de terça-feira (30) a quinta-feira (1°). A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos, considerando um índice de confiança de 95%. O levantamento foi registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número SP-04954/2022.

Como mostrou a Folha de S.Paulo, a direita conservadora está dividida entre Pontes e Janaina, que foi preterida por Bolsonaro por ter tido posição crítica a ele ao longo do mandato. Com isso, na visão das campanhas da direita, cresce o "risco esquerda" ligado à vitória de França.

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Neste ano, apenas uma cadeira do Senado está em jogo.

França pretendia concorrer ao governo do estado, mas retirou sua candidatura e cedeu à pressão do PT para disputar o Senado e apoiar Fernando Haddad (PT) para o Palácio dos Bandeirantes.

Como o PSOL passou a ocupar a primeira suplência de França, o campo da esquerda ficou unificado, o que dá vantagem ao candidato do PSB.

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Outro que tinha planos diferentes na eleição é Aparecido, ex-secretário da Saúde da capital e candidato ligado ao governador Rodrigo Garcia (PSDB). Ele visava o posto de vice-governador, mas o tucano acabou escolhendo um nome da União Brasil para sua chapa.

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