Urna eletrônica / Fabio Rodrigues/ Pozzebom Agência Brasil
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Com as eleições se aproximando, dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que cerca de 22% dos eleitores da Baixada Santista ainda não têm biometria cadastrada. O índice pode gerar filas e restrições no dia da votação, especialmente nas cidades com menor adesão ao sistema.
Isso significa que aproximadamente 1 em cada 5 eleitores da região ainda precisa regularizar o cadastro biométrico. Em números percentuais, Santos tem cerca de 21% dos eleitores sem biometria, seguido por São Vicente (26%), Guarujá (22%) e Praia Grande (17%). Juntas, essas quatro cidades concentram a maior parte dos eleitores não-biometrizados da Baixada Santista.
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Entre os municípios com melhor desempenho estão Cubatão, com apenas 6% do eleitorado sem biometria, e Itanhaém, com cerca de 7%. Já Mongaguá (6%) e Peruíbe (0%) também se destacam, mostrando alta adesão ao sistema.
O cadastro biométrico é uma forma de garantir mais segurança e agilidade no processo eleitoral, permitindo o reconhecimento do eleitor por meio das impressões digitais. Segundo o TSE, o sistema impede fraudes, elimina duplicidades e torna o processo de votação mais rápido e confiável.
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O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) reforça que o cadastramento pode ser feito gratuitamente nos cartórios eleitorais ou nos postos do Poupatempo, mediante agendamento. Embora o prazo oficial para a atualização do cadastro siga até maio de 2026, o órgão recomenda que o eleitor regularize a situação antes do fechamento do cadastro para o próximo pleito.
Quem não fizer o registro pode ter o título cancelado, o que impede a emissão de passaporte, matrícula em instituições públicas e participação em concursos federais.