POLÍTICA

Lula é capa da revista Time: 'O segundo ato'

Na entrevista à publicação, Lula revelou que pensou em não mais se candidatar à Presidência

Gazeta de S. Paulo

Publicado em 04/05/2022 às 11:00

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Lula (PT) na revista 'Time' / Reprodução

Continua depois da publicidade

O ex-presidente Lula (PT) estampa a capa da edição com a data de 23 de maio da revista norte-americana "Time". No título da publicação há a frase "Lula's second act", que significa "O segundo ato de Lula", em Português. A frase seria uma alusão a um possível segundo mandato do petista como presidente da República a partir de 2023.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

A revista costuma trazer personalidades de diferentes segmentos da sociedade em suas capas. Nas próximas semanas está previsto o destaque para o bilionário Elon Musk que recentemente comprou o Twitter.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Eleitores paulistas dariam a vitória a Lula já no 1º turno, aponta pesquisa

• Triplex atribuído ao ex-presidente Lula poderá ser alugado por R$ 49,90 a diária em Guarujá; entenda

• Google e Amazon mostram interesse em possível governo Lula e recolhem informações econômicas

No subtítulo a revista traz a frase: "O líder mais popular do Brasil buscar retornar à Presidência". Na matéria, a revista pretende falar sobre popularidade do ex-presidente e sobre a condenação à prisão pela Operação Lava Jato.

Na entrevista que concedeu à "Time" Lula revelou que pensou em não se candidatar à Presidência novamente.

Continua depois da publicidade

"Eu na verdade nunca desisti da política. A política está em cada célula minha, a política está no meu sangue, está na minha cabeça. Porque o problema não é a política simplesmente, o problema é a causa que te leva à política", afirmou Lula.

"Quando deixei a Presidência em 2010, efetivamente eu não pensava mais em ser candidato à Presidência da República. Entretanto, o que eu estou vendo, doze anos depois, é que tudo aquilo que foi política para beneficiar o povo pobre— todas as políticas de inclusão social, o que nós fizemos para melhorar a qualidade das universidades, das escolas técnicas, melhorar a qualidade do salário, melhorar a qualidade do emprego—, tudo isso foi destruído, desmontado", completou.

Ainda na entrevista, o pré-candidato do PT ao Planalto comentou sobre a definição da postura econômica que é esperada em seu governo. 

Continua depois da publicidade

"Eu sou o único candidato com quem as pessoas não deveriam ter essa preocupação, porque eu já fui presidente duas vezes. E a gente não discute política econômica antes de ganhar as eleições. Primeiro você precisa ganhar para depois saber com quem você vai compor e o que você vai fazer. Quem tiver dúvida sobre mim olhe o que aconteceu nesse país quando eu fui presidente da República: o crescimento do mercado", argumentou o ex-presidente.

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software