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Lula diz que não atropelou Tebet e defende Pochmann no IBGE: 'um dos grandes intelectuais do país'

O petista disse que "não é aceitável que as pessoas tentem criar uma imagem negativa" de seu escolhido para comandar o órgão de pesquisa

Folhapress

Publicado em 01/08/2023 às 13:00

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Lula disse que a escolha não atropelou a ministra do Planejamento, Simone Tebet, ao fazer a nomeação / Ricardo Stuckert/PR

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O presidente Lula (PT) saiu em defesa nesta terça-feira (1) do economista Marcio Pochmann, indicado para presidir o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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O petista disse que "não é aceitável que as pessoas tentem criar uma imagem negativa" de seu escolhido para comandar o órgão de pesquisa.

"É um dos grandes intelectuais desse país. É um rapaz extremamente preparado. Esse rapaz eu escolhi ele porque eu confio na capacidade intelectual dele, é um pesquisador exímio. Agora algumas pessoas que possivelmente queriam ir para lá ficam colocando dúvida sobre a idoneidade do Pochmann", disse.

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Ele afirmou que não há chance de o economista manipular informações sobre as condições sociais e econômicas do país

"Quem tem história como a que vocês me ajudaram a construir não vai precisar manipular dado para fazer as coisas", afirmou.

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A escolha de Pochmann gerou críticas entre uma ala de economistas sob o argumento de que teria um perfil intervencionista demais para comandar o instituto.

Lula disse que a escolha não atropelou a ministra do Planejamento, Simone Tebet, ao fazer a nomeação "porque presidente não atropela" e porque esse não é seu jeito de fazer política."Simone não tem nada a ver com isso. A Simone é uma das coisas boas que aconteceu no meu governo, tem muita qualidade e muita seriedade. Tentaram inventar briga", disse. Ele afirmou que a ministra sempre soube que Pochmann era seu escolhido para o cargo.

O economista sempre ocupou cargos de destaques em gestões petistas. Dirigiu a Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade durante mandato de Marta Suplicy como prefeita em São Paulo (2001-2004).

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Mais tarde, foi presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) de 2007 a 2012, gestão que teve registros de polêmicas, com acusações de aparelhamento político à época.

Em junho de 2012, ele deixou a presidência do instituto para concorrer pela primeira vez à Prefeitura de Campinas (SP), mas acabou derrotado nas urnas.

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