Desde 2023, o governo registrou trocas importantes em ministérios estratégicos / Ricardo Stuckert/Divulgação
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A demissão de Celso Sabino do Ministério do Turismo, comunicada nesta sexta-feira (26), representa a 13ª alteração ministerial no terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão ocorre após pressão do União Brasil, partido ao qual o agora ex-ministro é filiado, e ainda não há definição oficial de quem ocupará o cargo.
O movimento reforça uma marca da atual gestão: a sucessiva troca de nomes na Esplanada, seja por crises políticas, investigações ou negociações para garantir apoio no Congresso.
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Desde 2023, o governo registrou trocas importantes em ministérios estratégicos. Entre os casos mais emblemáticos estão a saída do general Gonçalves Dias do GSI, após os atos de 8 de janeiro, e a ida de Flávio Dino do Ministério da Justiça para o Supremo Tribunal Federal.
As razões para cada troca foram variadas. Algumas, como a saída de Gonçalves Dias e Silvio Almeida, estiveram ligadas a crises e denúncias. Outras tiveram como pano de fundo negociações políticas, como a minirreforma de 2023 para ampliar a base de apoio do governo.
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Há também casos de desgaste interno, como a demissão de Nísia Trindade, e de pedidos voluntários, como o de Carlos Lupi após revelações de fraudes no INSS.
A nova saída deve abrir espaço para mais um capítulo da negociação entre Lula e partidos aliados, em um cenário de constantes ajustes para equilibrar a governabilidade.
A expectativa é de que a substituição no Turismo siga essa lógica, reforçando a disputa por cargos estratégicos dentro da Esplanada.
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