Política

Lava Jato aponta propina de R$ 500 mil para vice do Corinthians

Ele foi levado para depor em condução coercitiva nesta terça-feira (22), em São Paulo, durante a 26ª fase da operação Lava Jato

Folhapress

Publicado em 22/03/2016 às 17:30

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

MPF afirma que André Luiz de Oliveira recebeu R$ 500 mil de propina da Odebrecht / Divulgação

Continua depois da publicidade

O Ministério Público Federal afirma que o vice-presidente do Corinthians, André Luiz de Oliveira, o André Negão, recebeu R$ 500 mil de propina da Odebrecht. Ele foi levado para depor em condução coercitiva nesta terça-feira (22), em São Paulo, durante a 26ª fase da operação Lava Jato.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Segundo a investigação, o dirigente corintiano está envolvido em um esquema de pagamento de propinas na obra do estádio do clube, executada pela empreiteira, em Itaquera. O Ministério Público Federal diz que o dirigente aparece em uma planilha recolhida na empresa. Ele está identificado como "Timão".

Continua depois da publicidade

"André Luiz de Oliveira: Pessoa vinculada a entregas ao codinome TIMÃO", diz trecho do documento do órgão.

A reportagem tentou entrar em contato com André Luiz de Oliveira, mas ele não atendeu as ligações.

Continua depois da publicidade

O deputado federal Andrés Sanchez (PT-SP), ex-presidente do Corinthians, confirmou que o dirigente do clube depôs na Polícia Federal.

"Não tem nada a ver com o Corinthians o fato de ele ter sido levado a depor. São coisas dele. Não tem nada a ver com a arena também", afirmou Andrés.

Arena Corinthians

Continua depois da publicidade

Palco da abertura da Copa do Mundo de 2014, a construção da arena Corinthians teria sido viabilizada com o pagamento de propina pela Odebrecht. A afirmação é do procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos coordenadores da força-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba.

Segundo ele, os rastros de repasses ilegais apareceram em planilhas apreendidas que indicam o envolvimento da diretoria da Odebrecht que cuida da gestão do contrato com o Itaquerão. O procurador disse que ainda está em análise inicial a lista dos destinatários dos pagamentos.

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software