18 de Maio de 2024 • 14:12
Justiça Eleitoral devolveu ao juiz Sergio Moro o inquérito sobre ex-governador do Paraná e pré-candidato ao Senado Beto Richa / Divulgação/Fotos Públicas
A Justiça Eleitoral devolveu ao juiz Sergio Moro inquérito que investiga suposto pagamento de propina ao ex-governador do Paraná e pré-candidato ao Senado Beto Richa (PSDB), envolvendo a duplicação da PR-323. A informação foi revelada pelo G1 e confirmada pela Folha de S.Paulo com a assessoria de imprensa do tucano. O inquérito está sob sigilo.
No final de junho, obedecendo determinação do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Moro encaminhou o inquérito para a Justiça Eleitoral. Ainda assim, em sua decisão, o magistrado defendeu a competência da Justiça Federal para tratar do caso, ressaltando que não se tratava de "mero caixa dois".
Segundo delatores da Odebrecht, foi autorizado o repasse de R$ 4 milhões para o governo Richa, em 2014, em troca do favorecimento da empreiteira em licitação para duplicação da PR-323.
De acordo com laudo da PF (Polícia Federal), os sistemas de contabilidade paralela da Odebrecht indicam pagamentos de R$ 3,5 milhões atrelados ao centro de custo da obra da PR-323. Outros arquivos, de acordo com a polícia, fazem referências a Beto Richa.
Além disso, o MPF (Ministério Público Federal) informou que Nelson Leal Júnior, ex-diretor do Departamento de Estradas e Rodagens do Estado do Paraná, confirmou em colaboração premiada a prática de corrupção, com direcionamento da licitação para a empreiteira, mediante o pagamento de propina.
Outro lado
Em nota, a defesa de Richa afirmou que já apresentou recurso ao Tribunal Regional Eleitoral por entender que a decisão do STJ está sendo descumprida. O ex-governador tem negado todas as acusações.
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