Política

Jucá: se não tiver ninguém para defender 'legado', PMDB pode lançar candidato

Segundo ele, o presidente Michel Temer vai deixar um legado que será 'uma das espinhas dorsais' das discussões do pleito do próximo ano

Estadão Conteúdo

Publicado em 14/11/2017 às 16:30

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Jucá é o presidente do PMDB e líder do governo no Senado / Agência Brasil

Continua depois da publicidade

O presidente do PMDB e líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR), declarou nesta terça-feira, 14, que a sigla pode lançar candidato à Presidência da República na eleição de 2018. Segundo ele, o presidente Michel Temer vai deixar um legado que será "uma das espinhas dorsais" das discussões do pleito do próximo ano.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

"Se não tiver ninguém para defender esse legado, o PMDB não vai ficar órfão e vai lançar um candidato à presidência da República para defender esse legado. Michel Temer fez mágica, ele fez mais do que Mister M e David Copperfield juntos", declarou Jucá.

Continua depois da publicidade

Para o líder do governo, o PSDB terá que decidir se é a favor ou não das medidas tomadas pelo presidente Temer. Ele admitiu que a saída do tucano Bruno Araújo do cargo de ministro das Cidades, na segunda-feira, acelerou a reforma ministerial, e disse que a permanência do partido nos cargos dependerá de "qual tamanho o PSDB quer ter dentro do governo". "A vontade de nomear para cargos em ministérios é dupla. Não vamos forçar o PSDB a nada. Mas o PSDB pode ajudar independentemente de ter cargo ou não, é um partido importante. O PSDB escolhe como quer caminhar, não depende do PMDB ou do governo."

Jucá considera que a reforma ministerial deve ocorrer até o final do ano, com nomes experientes e que não serão candidatos à eleição em 2018, para que os novos ministros possam trabalhar com o orçamento desde o início do ano que vem. "Se não você vai ter um ministro no Natal, Ano Novo e Carnaval, será um ministro festivo", ironizou.

Continua depois da publicidade

O peemedebista citou o nome do atual presidente da Caixa, Gilberto Occhi, defendido por integrantes do PP, como uma boa opção para assumir a vaga de ministro das Cidades, deixada por Araújo. "Precisamos de um nome experiente, pois o ministro terá pouco tempo, não dá para colocar alguém no cargo que está começando a aprender", defendeu.

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software