Política

Inflação ficará dentro da meta pelo décimo ano seguido, diz Dilma

A presidente comemorou o fato de a relação da dívida líquida do setor público com o Produto Interno Bruto (PIB) ser uma das menores do mundo

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 14/10/2013 às 22:29

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Diante de uma plateia de cerca de 400 pessoas composta principalmente por industriais e representantes de grandes empresas, a presidente Dilma Rousseff tentou passar confiança um cenário econômico positivo para 2013. Em discurso, ela afirmou nesta segunda-feira, 14, que a inflação no País ficará dentro da meta prevista (de, no máximo, 6,5% em um ano) e disse que o governo manterá o compromisso com a "flexibilidade cambial" e o "rigor fiscal".

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A presidente participou em Itajubá, no sul de Minas, da inauguração de uma unidade da Balteau Produtos Elétricos, do grupo Orteng, comandado pelo presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Robson Andrade, também presente ao evento

"Quero lembrar que pelo décimo ano consecutivo a inflação vai fechar o ano dentro da meta. Nosso compromisso com o rigor fiscal não se alterou, como mostra o fato de termos transitado pela mais grave crise da história, desde 1929, com as nossas metas de endividamento sob rígido controle", declarou a presidente.

A presidente Dilma Rousseff tentou passar confiança um cenário econômico positivo para 2013 (Foto: Agência Brasil)

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Dívida pública

Dilma dedicou quase todo o discurso de cerca de 20 minutos a exaltar o cenário econômico do País, comemorou o fato de a relação da dívida líquida do setor público com o Produto Interno Bruto (PIB) ser uma das menores do mundo e disse que a política de flexibilização cambial "tem permitido fazer face a esse novo momento em que o mundo transita para uma modificação das políticas monetárias, notadamente da política monetária americana".

Ela também ressaltou medidas como a desoneração da folha trabalhista e redução no custo da energia como incentivos à atividade indústria no País, mas teve que ouvir cobranças de Robson Andrade. O presidente da CNI elogiou o governo por "enfrentar com coragem e ousadia muitos empecilhos" ao desenvolvimento econômico, mas salientou que ainda há "obstáculos que travam a competitividade da indústria nacional" e "reduzem o potencial de expansão" do setor.

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