Haddad desconversou ao ser questionado sobre a possibilidade de fechar alianças com o MDB / Divulgação/Fotos Públicas
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O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira (28) que vai trabalhar para criar as condições de redigir uma nova Constituição, como previsto em seu plano de governo, caso seja eleito.
Em vista a Goiânia, o presidenciável confirmou que, em um eventual governo Haddad, será convocada uma Assembleia Constituinte Exclusiva. No entanto, ele não detalhou a proposta, que, segundo disse, sofreu alterações no texto.
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"Isso já foi mediado. Quando o PCdoB passou a integrar a chapa, houve uma alteração no texto para criar as condições da convocação de uma assembleia exclusiva".
Haddad desconversou ao ser questionado sobre a possibilidade de fechar alianças com o MDB e de algum nome da sigla ocupar ministério, caso ele seja eleito. "Todos serão bem-vindos, desde que concordem com as ideias que estamos apresentando", afirmou. "Antes de discutirmos nomes e partidos, temos que convocar o país para discutir os projetos".
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O candidato também não quis se manifestar sobre o nome que será escolhido para ocupar o Ministério da Fazenda, em um eventual governo Haddad. "Não vou discutir isso agora". A decisão deve ser divulgada só depois do início do segundo turno, como publicou a Folha de S.Paulo, para tentar diminuir a desconfiança do mercado.
O presidenciável evitou fazer críticas à Polícia Federal e ao Ministério Público ao ser perguntado sobre a operação que aponta o ex-governador de Goiás e candidato ao Senado, Marconi Perillo, como chefe de esquema de pagamento de propina. A operação foi deflagrada nesta sexta-feira (28).
No caso de operações realizadas pela Promotoria, Haddad disse que o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) é que deve julgar a conveniência de abrir uma investigação sobre eventual partidarismo por parte dos integrantes da carreira. "Promotor não pode fazer política. Tem de fazer justiça".
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