28 de Maio de 2024 • 10:29
Política
O petista falou ainda que o irmão do ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) 'sabe o risco que o país está correndo se alguém da classe do Jair Bolsonaro for eleito presidente'
Fernando Haddad disse esperar que o senador eleito o apoie no primeiro turno / Agência Brasil
Um dia após Cid Gomes (PDT) fazer ataques ao PT, chamar militantes que o vaiavam de "babacas" e falar que a sigla do ex-presidente Lula merece perder a eleição, o candidato Fernando Haddad disse esperar que o senador eleito o apoie no primeiro turno.
"Até domingo da semana que vem nós vamos ter o Cid dando uma declaração explícita de apoio à minha candidatura", afirmou o candidato do PT durante entrevista a rádios do Piauí nesta terça-feira (16).
O petista falou ainda que Cid, irmão do ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT), "sabe o risco que o país está correndo se alguém da classe do Jair Bolsonaro for eleito presidente".
Aos jornalistas, ele negou que a frente democrática que quer liderar para se contrapor ao candidato do PSL tenha falhado.
Haddad aproveitou a entrevista para elevar o tom da disputa que trava com o capitão reformado pelo eleitorado do Nordeste. Disse que Bolsonaro "é um deputado que em 28 anos de mandato simplesmente não tem resultado nenhuma a apresentar" e afirmou que Cid conhece muito bem Bolsonaro e sabe que que não se pode "brincar com o Brasil desse jeito".
"O Jair é uma pessoa despreparada, não tem serviços prestados, fomentou ele próprio o ódio contra o diferente. E, sinceramente, não vai representar bem o nosso país", afirmou o ex-prefeito de São Paulo.
Haddad se posicionou contra propostas do adversário. Sobre segurança pública, falou que "armar a população vai gerar mais violência". Defendeu o Bolsa Família e disse que o programa foi importante para o desenvolvimento da região.
"Meu adversário não conhece o Nordeste", disse o candidato do PT, acusando o oponente também de "distribuir mentiras por WhatsApp e Facebook" para prejudicá-lo.
O ex-prefeito disse aos ouvintes que deseja ser eleito para "resgatar um projeto de desenvolvimento que deu certo durante mais de dez anos e corrigir os erros que foram identificados".
"Mas não jogar a criança com a água do banho fora, como quer o meu adversário", afirmou.
O petista voltou a dizer que não tem o plano de libertar Lula e disse acreditar que o ex-presidente será absolvido nos recursos que apresentou à Justiça. Para Haddad, tribunais superiores vão rever a sentença do juiz Sergio Moro.
"O Lula não quer perdão, ele quer o reconhecimento de que não há provas no processo contra ele."
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