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Política

Feliciano e Bolsonaro não comparecem à eleição da Comissão de Direitos Humanos

Ontem, após desentendimento com a bancada evangélica, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) recuou na negociação com o PT iniciada na tarde desta quarta-feira, 11

Publicado em 12/03/2015 às 13:37

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O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) foi eleito nesta quinta-feira, 12, para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados. A eleição, prevista no acordo de líderes, durou uma hora, com quórum de 17 votos, sendo 14 favoráveis e 3 brancos. Eram necessários apenas 10 votos para confirmar a eleição de Pimenta, a única candidatura apresentada.

Integrantes de destaque da bancada evangélica, que compõem a comissão, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) e Jair Bolsonaro (PP-RJ) não participaram da votação. "Essa ausência mostra que eles ainda não conseguiram chegar a um acordo", comentou um deputado sobre o impasse para eleição das três vice-presidências - que não devem ser definidas na sessão de hoje.

Ontem, após desentendimento com a bancada evangélica, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) recuou na negociação com o PT iniciada na tarde desta quarta-feira, 11. Feliciano ia dividir espaço com o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), defensor da causa LGBT e adversário político dos evangélicos. Cada um assumiria uma vice-presidência.

Feliciano dividiria o espaço com o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) (Foto: Divulgação)

A composição com Wyllys e com o PT foi mal vista por parte da bancada evangélica. Alguns deputados não aceitam compartilhar o espaço com figuras de "ideologia" tão diferente e outros acreditam ser importante marcar posição na CDHM.

Feliciano ocupou a presidência da comissão em 2013, quando foi o centro de diversas polêmicas e autor de declarações consideradas homofóbicas, machistas e racistas por movimentos ligados a minorias e direitos humanos.

Eleito para presidir a comissão, o petista Paulo Pimenta disse não estar acompanhando as negociações para composição da mesa. "As comissões são espaços de pluralidade e de proporcionalidade. Eu não veria problema em trabalhar com pessoas de orientações e ideologias diferentes."

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