Política

'Estou bonito, hein', diz Lula antes de depoimento como testemunha de Cabral

Lula depõe como testemunha de defesa de Cabral na ação penal que apura suposto pagamento de propina a membros do COI para a escolha do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016

Folhapress

Publicado em 05/06/2018 às 11:46

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Lula, assim como Cabral, esteve em Copenhague em outubro de 2009 para conversar com eleitores do COI sobre a cidade / Instituto Lula

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciou nesta terça-feira (5), dentro da sede da Polícia Federal em Curitiba, onde está preso há quase dois meses, seu depoimento como testemunha de defesa do ex-governador Sérgio Cabral (MDB).

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Minutos antes da audiência, Lula procurou demonstrar bom humor. "Estou bonito, hein? Esta gravata é da conquista das Olímpíadas", disse ele, ao se ver no vídeo. É a sua primeira aparição desde a prisão, em 7 de abril.

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Lula depõe como testemunha de defesa de Cabral na ação penal que apura suposto pagamento de propina a membros do COI (Comitê Olímpico Internacional) para a escolha do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016.

Inicialmente estava previsto o deslocamento do petista para a Justiça Federal do Paraná. Mas, atendendo a pedido da defesa de Lula e do Ministério Público Federal, o local do depoimento por videoconferência ao juiz Marcelo Bretas, do Rio de Janeiro, foi alterado.

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Técnicos da Justiça Federal tiveram que instalar equipamentos na superintendência a fim de permitir o depoimento. Será a primeira fala pública do ex-presidente desde que ele foi preso em decorrência da condenação na ação penal do caso do tríplex do Guarujá.

O petista, assim como Cabral, esteve em Copenhague em outubro de 2009 para conversar com eleitores do COI sobre a cidade. De acordo com a acusação do Ministério Público Federal, o senegalês Lamine Diack recebeu US$ 2 milhões dias antes da escolha para votar na cidade brasileira. Há a suspeita de que outro integrante do COI também tenha recebido valores.

Caso fosse para a Justiça Federal do Paraná depor, esta seria a primeira vez que o ex-presidente deixaria a superintendência desde que foi preso. Os advogados do petista, contudo, solicitaram que ele fosse ouvido na PF, a fim de evitar os gastos decorrentes de um eventual deslocamento.

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