14 de Setembro de 2024 • 17:02
O planejamento financeiro dos estádios que receberão a Copa de 2014 também foi profundamente alterado ao longo dos últimos três anos. Em São Paulo, houve a troca da reforma do Morumbi pela construção do Itaquerão, mas nas outras sedes, mesmo com a manutenção dos projetos, o preço foi crescendo. Das 11 arenas propostas em 2010 e mantidas na programação houve alteração de preço registrada na Matriz de Responsabilidades em seis.
Segundo dados atualizados da Matriz, a arena mais cara será a de Brasília. O Estádio Mané Garrincha ultrapassou a cifra de R$ 1 bilhão. O governo do Distrito Federal afirma que o desembolso final poderá ser menor com os benefícios fiscais do Recopa, regime que concede benefícios tributários para obras em estádios, e atribui o orçamento maior ao fato de ter feito a licitação separada de itens como cobertura, gramado e cadeiras. Estes elementos da obra não estavam na previsão de gastos da Matriz original.
Pelo documento oficial, o custo dos 12 estádios brasileiros para a Copa já supera R$ 7 bilhões, um acréscimo superior a 32% em relação aos R$ 5,3 bilhões previstos há três anos. Deste montante, 91% serão executados com recursos públicos ou financiamentos do BNDES.
O montante gasto ao final será bem maior. O Maracanã, que na Matriz tem custo de R$ 808 milhões, já aparece com orçamento de R$ 882,9 milhões. E Arena da Amazônia, por exemplo, tem como novo custo o valor de R$ 583,4 milhões, quase R$ 70 milhões a mais do que o previsto anteriormente.
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