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A presidente Dilma Rousseff emitiu nesta quarta-feira, 24, duas notas de pesar, uma pelo falecimento de José Domingos de Moraes, o Dominguinhos; e outra pela morte de Djalma Santos. O texto sobre Dominguinhos cita que o Brasil perdeu ontem, 23, "um talento natural que orgulha a música brasileira". Sobre Djalma Santos, a presidente afirma que "o futebol está de luto".
A nota lembra que, como "compositor, arranjador, alegria em pessoa, Dominguinhos foi - ao lado de Luiz Gonzaga - um preservador da arte da sanfona. Batalhou pela vida até o último momento".
No texto, a presidente ressalta que Dominguinhos "deixa para cada brasileira, cada brasileiro, músicas como 'De volta pro aconchego', 'Isso aqui tá bom demais' e 'Eu quero um xodó'. Deixa na mala bastante saudade." A nota encerra com Dilma dirigindo "à família, aos amigos, aos milhões de fãs, minha solidariedade nessa hora de dor".
Dominguinhos morreu no final da tarde de terça-feira, 23, no Hospital Sírio Libanês, na capital paulista onde estava internado desde janeiro para tratar das complicações de um câncer no pulmão. O sanfoneiro, herdeiro de Luiz Gonzaga, tinha 72 anos.
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Sobre Djalma Santos, a presidente lembra que ele o lateral foi bicampeão mundial e que "deixa às gerações de amantes do esporte um exemplo de retidão. Nunca foi expulso, mesmo tendo de marcar os melhores jogadores da sua época".
A nota destaca que Djalma Santos encantava em campo e fora dele. "Eu o vi pela última vez em Uberaba, em maio, na abertura da Expozebu. Foi emocionante vê-lo na cerimônia abraçado a Pelé, exemplos de hoje e sempre. À família e a amigos minha solidariedade nessa hora de dor", ressalta a presidente Dilma.
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O ex-jogador Djalma Santos faleceu também na terça-feira, 23, em Uberaba (MG), aos 84 anos. De acordo com o boletim médico divulgado pelo Hospital Hélio Angotti, o lateral morreu em decorrência de uma pneumonia grave e instabilidade hemodinâmica culminando com parada cardiorrespiratória. Ele foi bicampeão mundial com os títulos das Copas de 1958 e 1962.