Política

Dilma diz que governo passará a usar e-mail mais seguro

Em setembro, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, havia adiantado que o Executivo trabalhava em um sistema mais seguro

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 17/10/2013 às 18:30

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A presidente Dilma Roussef anunciou no Twitter que determinou ao Serpro a implantação de um sistema de e-mail em todo o governo, mais seguro do que o atual, visando a defesa da privacidade das informações trocadas entre membros do governo. Em setembro, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, havia adiantado que o Executivo trabalhava em um sistema mais seguro e que os testes começariam a ser feitos neste mês.

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"Determinei ao Serpro a implantação de sistema seguro de e-mails em todo o governo federal. Esta é a primeira medida para ampliar a privacidade e a inviolabilidade de mensagens oficiais. É preciso mais segurança nas mensagens para prevenir possível espionagem", disse Dilma Roussef, em três mensagens publicadas em seguida.

A presidente encaminhou o pedido ao Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), responsável pelo desenvolvimento de softwares para o governo. O órgão já é o responsável por um serviço de e-mail público chamado Expresso, um software livre de caráter corporativo, disponível a um público restrito. O serviço, baseado em criptografia para troca de mensagens, atende uma demanda anunciado pelo ministro de que funcionasse em um servidor puramente nacional, o que faria com que as informações não tivessem que passar por computadores no exterior, como acontece quando se usa serviços populares como o Gmail (Google), Hotmail (Microsoft) ou Yahoo!Mail.

A presidente Dilma Roussef anunciou que determinou a implantação de um sistema de e-mail mais seguro do que o atual (Foto: Divulgação)

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A informação anterior era a de que os Correios estariam encarregados do desenvolvimento da solução, com previsão para ser lançado no segundo semestre de 2014. A empresa estatal trabalharia com um sistema corporativo de certificação de entrega, mas após a notícia - possível através dos documentos vazados por Edward Snowden - de que a Agência Nacional de Segurança americana espiava o governo brasileiro, maiores exigências foram feitas e o software teve que ganhar novos atributos.

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