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Política

Dilma: antes, era o povo quem 'pagava o pato da crise'

"O que não entendemos é que quem pagava o pato da crise era o povo. Os ricos não pagavam porque vinham com soluções e medidas impopulares, que diminuíam o salário e o emprego", afirmou

Publicado em 30/04/2014 às 14:25

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A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira, 30, que até recentemente, quando havia distúrbios na economia internacional quem "pagava o pato das crises" era o povo brasileiro. "Sempre que houve problema no mercado internacional, com qualquer economia desenvolvida, países que não tinham crise e que não produziram crise eram atingidos", afirmou durante a cerimônia de entrega de 1,5 mil residências do programa "Minha Casa, Minha Vida", em Camaçari (BA).

De acordo com a presidente, os países serem atingidos pelas crises é compreensível. "O que não entendemos é que quem pagava o pato da crise era o povo. Os ricos não pagavam porque vinham com soluções e medidas impopulares, que diminuíam o salário e o emprego. Mas conosco, não. Como diz o povo do meu Estado, comigo não, violão", afirmou a presidente.

Ainda de acordo com Dilma, o Brasil tem a menor taxa de desemprego da história e a renda cresceu 70% nos últimos anos. "Se pinta a realidade com cores negras para aproveitar das circunstâncias. Não vamos permitir que nosso povo passe por arrochos salariais", prometeu a presidente.

Segundo ela, o Brasil tem tudo para enfrentar a crise econômica porque tem reservas de US$ 376 bilhões. "Essa é a poupança de vocês, povo brasileiro", atestou Dilma. Sobre a inflação, a presidente explicou que ela pode subir por conta de choque de alimentos, mas que em seguida cai.

Dilma Rousseff disse que até recentemente, quando havia distúrbios na economia internacional quem "pagava o pato das crises" era o povo brasileiro (Foto: Douglas Magno/O Tempo)

"A inflação de alimentos sobe e depois passa", tranquilizou a presidente, acrescentando que no governo dela a inflação também é a mais baixa da história. "A inflação no meu governo é a mais baixa da história em relação aos governos anteriores, nos primeiros três anos. Antes do governo Lula, a inflação era de 12%", explicou.

Mais cedo, Dilma concedeu entrevista a rádios baianas. Entre outros assuntos, a presidente comentou o movimento "volta, Lula" e disse que gostaria de ter o apoio da base aliada quando for candidata à reeleição neste ano. "Mas se não tiver o apoio da base, toco em frente", afirmou.

A presidente disse ainda que o Brasil tem recursos para atender os programas sociais vigentes, que não correm risco de serem interrompidos.

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