Política

Debate na Band é marcado por ataques e troca de farpas

A presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB) começaram o primeiro bloco expondo ideias, em tom ameno. O programa esquentou já na parte em que um perguntava ao outro

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 15/10/2014 às 00:31

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A divulgação de números diferentes sobre os mesmos projetos de governo, a comparação de índices de inflação nos governos do PSDB e PT, casos de corrupção no Governo Federal e no Governo de Minas Gerais e até questões voltadas para o lado pessoal - parentes trabalhando para o governo - foram alguns dos destaques do primeiro debate reunindo os dois presidenciáveis, realizado na noite de ontem pela TV Bandeirantes.

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A presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB) começaram o primeiro bloco expondo ideias, em tom ameno. O programa esquentou já na parte em que um perguntava ao outro.

Uma das táticas da presidente Dilma foi atacar Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central do Governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e que Aécio chegou a anunciar que seria seu ministro da Fazenda caso seja eleito no próximo dia 26.

Entre perguntas e respostas, foram jogados dados do passado. Aécio defendeu que Fernando Henrique entrou no governo herdando taxa de inflação de 916% ao ano, baixando para 7%. Dilma garantiu que até o fim do ano a inflação estará dentro da margem estipulada pelo Governo, ressaltando que a atual alta - fora da meta estipulada - se dá por questões pontuais.

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A presidente atacou Aécio na área da Saúde, citando que quando ele governou Minas Gerais o estado não teve as contas aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). O senador rebateu dizendo que a informação não era verdadeira.

A presidente Dilma Rousseff e o candidato Aécio Neves durante o debate na Band (Foto: Anderson Gores/Agência O Dia)

Corrupção

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Quando Aécio Neves citou o mais recente escândalo da Petrobras, ressaltando a confissão de um ex-diretor que terá de devolver R$ 70 milhões aos cofres públicos, Dilma Rousseff foi para o contra-ataque, chegando até a citar o Caso Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia), de 1995, no Governo Fernando Henrique, passando pela denúncia da suposta compra de votos naquele governo e até a denúncia formação de cartel no Metrô de São Paulo (Governo PSDB).

O Programa Bolsa Família também entrou na pauta do primeiro debate do segundo turno. A “paternidade” da ideia - se começou com o Bolsa Escola no Governo FHC ou no Governo Lula - foi colocada em xeque.

Nepotismo

Dilma conseguiu irritar Aécio quando afirmou que parentes dele - “uma irmã , três tios e três primos” trabalhavam no Governo de Minas Gerais. “A senhora tem de provar, agora, onde eles estão trabalhando”, repeliu o senador, visivelmente irritado, desafiando a concorrente. “Vamos elevar o nível do debate”.

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