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Política

Corrida eleitoral provoca mudança ministerial em janeiro

Nas últimas eleições de 2010, a legenda compôs chapa com o então candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra

Publicado em 25/12/2013 às 18:21

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Com a previsão da disputa eleitoral, o ano de 2014 carrega diversos ingredientes que deverão ser acompanhados inicialmente apenas pela classe política e, num segundo momento, com a proximidade de 5 de outubro, o dia das eleições em primeiro turno, pela população em geral.

O clima eleitoral já poderá ser percebido na segunda quinzena de janeiro, quando está prevista a dança das cadeiras na Esplanada dos Ministérios e uma possível readequação de espaços entres as legendas que atualmente apoiam o governo Dilma Rousseff. Integrantes do arco de aliança do governo, como PR e PDT, aguardam uma sinalização da presidente sobre a retomada de cargos perdidos no início de sua gestão, quando ocorreu a chamada "faxina ética" na Esplanada.

Sob suspeita de irregularidades, a petista afastou no primeiro ano de mandato o presidente do PR, senador Alfredo Nascimento, e do PDT, Carlos Lupi, do comando das pastas do Transporte e do Trabalho. Como alternativa à Dilma, os dois dirigentes não descartam um apoio à candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), à Presidência da República em 2014.

Como alternativa à Dilma, os dois dirigentes não descartam um apoio à candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), à Presidência da República em 2014 (Foto: Chico Peixoto/Leia Imagens)

Na lista daqueles que também aguardam um aceno de Dilma para oficializar o seu apoio ao PT está o PTB. Nas últimas eleições de 2010, a legenda compôs chapa com o então candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra. O PTB quer a pasta de Integração, a mesma defendida pelo PMDB para ser entregue ao senador Vital do Rêgo (PMDB-PB).

Findo janeiro, o Congresso retoma as atividades no início de fevereiro. As duas Casas, no entanto, devem parar as atividades 30 dias depois, quando inicia o período do Carnaval, previsto para 4 de março. Um dia depois, termina o prazo para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definir as resoluções que vão regulamentar a Lei Eleitoral em temas como doação de campanha, propaganda e crimes eleitorais, entre outros.

Passada a folia, os congressistas terão praticamente três meses para discutir e votar propostas de interesse da sociedade antes do início das convenções partidárias previstas para começar no dia 10 de junho e terminar apenas no dia 30 do mesmo mês. É no período das convenções que os partidos definem oficialmente o nome dos candidatos que irão disputar as eleições. É também nesta época que os partidos oficializam a composição de aliança.

O período de escolha e exposição dos políticos nos veículos de comunicação vai se chocar com os jogos da Copa do Mundo, previstos para ocorrer entre 12 de junho e 13 de julho. Entre um jogo e outro do Mundial e ataques e contra-ataques dos adversários políticos, os candidatos terão até o dia 5 de outubro para convencer os eleitores que detêm as melhores propostas. Em caso de segundo turno, os eleitores voltam às urnas no dia 26 de outubro. Uma data importante para os candidatos é o dia 19 de agosto, quando começa a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV, e que na avaliação dos especialistas é onde realmente o eleitor em geral começa a se ligar no processo eleitoral. 

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