19 de Maio de 2024 • 09:08
Lula nega as acusações e diz ser perseguido politicamente pela Operação Lava Jato / Agência Brasil
Após o juiz Sergio Moro marcar a data do interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o julgamento do petista ficou mais próximo.
Isto porque o interrogatório do réu é uma das últimas fases do procedimento penal. Depois desta etapa, o juiz abre prazo para pedidos de diligências complementares e, na sequência, para as alegações finais das defesas e da acusação. Em seguida, ele pode dar a sentença.
Na última sexta-feira (3), Moro agendou o interrogatório de Lula para o dia 3 de maio.
Nesta data, ele será questionado pelo juiz na condição de réu na ação sobre o tríplex no Guarujá -o petista é acusado de ter se beneficiado de desvios da Petrobras na compra e reforma do imóvel, assim como no transporte de seu acervo presidencial após a saída do Planalto.
Lula nega as acusações, ressalta que não comprou o apartamento e diz ser perseguido politicamente pela Operação Lava Jato.
Além do ex-presidente, também serão interrogados, no final de abril, os réus Leo Pinheiro, Agenor Medeiros, Paulo Gordilho, Fábio Yonamine e Roberto Moreira Ferreira, da OAS; e Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula.
Moro também determinou, na mesma decisão, a extinção da punibilidade da ex-primeira-dama Marisa Letícia, morta em fevereiro, que também era ré na ação.
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