Política

Cardozo: laudo do IML sobre Genoino 'fala por si só'

Laudo do IML conclui que ele é "paciente com doença grave, crônica e agudizada, que necessita de cuidados específicos, medicamentosos e gerais"

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 20/11/2013 às 00:55

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, considerou na noite desta terça-feira, 19, que o laudo emitido pelo Instituto Médico-Legal (IML) sobre o estado de saúde do deputado José Genoino (PT-SP) "fala por si só". "Acho que o laudo do IML fala por si. Vamos aguardar a decisão", disse o ministro, após participar da posse do ministro Marco Aurélio na presidência do Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

O laudo do IML emitido na tarde desta terça sobre o quadro saúde do ex-presidente do PT José Genoino conclui que ele é "paciente com doença grave, crônica e agudizada, que necessita de cuidados específicos, medicamentosos e gerais". Desde o último sábado, o petista está detido no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. Genoino foi condenado a 6 anos e 11 meses de prisão no processo do mensalão. Ele deve cumprir em regime semiaberto.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, considerou que o laudo emitido pelo IML 'fala por si só' (Foto: Divulgação)

Questionado se houve algum atropelo na decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, em mandar prender parte dos condenados no último final de semana, Cardozo se esquivou: "Cabe ao Ministério da Justiça executar as ordens do Poder Judiciário e zelar para que elas sejam cumpridas dentro do rigor legal. Esse é o meu papel".

Continua depois da publicidade

Cardozo considerou ainda que no caso da fuga do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, o ministério agiu de acordo com as orientações do STF. "As orientações que o STF nos passou foram rigorosamente cumpridas". Pizzolato decidiu deixar o Brasil em direção à Itália depois do 7 de setembro. Pouco antes, no dia 4, o Supremo Tribunal Federal rejeitara seus primeiros embargos de declaração - tipo de recurso que questiona a clareza das decisões - à sentença que o condenara à prisão por peculato (apropriação criminosamente, por servidor, de dinheiro público), lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software