Candidatos da Baixada Santista variam entre 'flops' e boas posições

Assim como em todas as eleições da história da Baixada Santista, o primeiro turno de 2022 ficou marcado por muitos nomes surpreendentes alcançando a vitória nas urnas, enquanto outros de grande alcance no passado, ou presente, ficaram pelo meio do caminho. Embora alguns tenham conseguido suplências com probabilidade alta de obter espaço entre as cadeiras da Câmara Federal e da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), outros passaram longe dessa possibilidade.

Começando pela Câmara dos Deputados Federais, que em 2023 terá Rosana Valle (PL), Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), Alberto Mourão (MDB) e Delegado da Cunha (PP), o primeiro nome que mais surpreende por ter ficado de fora da eleição direta é de Júnior Bozzella (União Brasil). O político da Região alcançou a posição de suplente após obter 34.545 votos em seu nome e foi um dos mais votados da Baixada Santista nesta condição.

Na sequência, outro político caiçara bem lembrado foi o ex-prefeito de Guarujá, Farid Madi (Podemos) que terminou as apurações de domingo (2) com 31.352 eleitores a seu favor. Após levar as eleições municipais de Praia Grande ao segundo turno em 2020, o ex-candidato à Prefeitura do Município, Danilo Morgado (Solidariedade), foi outro com expressiva votação, mas que ficou de fora da composição inicial da Câmara Federal, foram 23.943 votos conquistados.

Vice na candidatura de Solange Freitas à Prefeitura de São Vicente em 2020, Gil do Conselho (União Brasil) terminou a contagem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com 13.430 votos.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

O vereador santista Chico Nogueira (PT) repetiu os números de sua legenda ao obter 13.147 votos, enquanto outros nomes da Região reuniram mais eleitores a seu favor, destaque para o ex-prefeito vicentino Bili (Solidariedade) que também conseguiu vaga de suplente com 953 votos. No fim da tabela, está o ex-candidato à Prefeitura de Santos, Ivan Sartori (Avante) com 25.779 votos, que apesar dos números conquistados não conseguiu uma vaga de suplente e ficou de fora da composição das cadeiras.

Enquanto isso, nas eleições para a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), que já tem confirmados os nomes caiçaras de Tenente Coimbra (PL), Caio França (PSB), Paulo Mansur (PL), Solange Freitas (União Brasil) e Paulo Corrêa Jr. (PSD), destaque para a ex-prefeita santista e ex-deputada Telma de Souza (PT), que será segunda suplente de seu partido e obteve 52.887 votos.

Também no cargo de segunda suplente, Audrey Kleys (PP) chegou a 50.028 eleitores em seu favor. Representando Praia Grande, Cássio Navarro (MDB) também não conseguiu eleição direta com 48.887 votos. Surpresa nas eleições municipais de Santos em 2016, quando foi vice, Carina Vitral (PCdoB) teve expressiva votação, mas também ficou no meio do caminho com 20.768 eleitores no domingo de eleições.

Entre os vereadores da Região, Fernando Peitola (MDB) teve 20.595 votos, Tiago Peretto (PL) conquistou 19.284 e Sérgio Santana (PL) teve 17.567 eleitores a seu favor. Uma das parlamentares mais votadas na cidade mais populosa da Região, Débora Camilo (PSOL) terminou com 17.070 votos e Fábio Duarte (Podemos) obteve 11.053 confirmações em seu nome.

Outro nome sempre lembrado nas eleições no litoral paulista, Vicente Cascione (PL) também ficou de suplente, mas com apenas 9.295 votos.