25 de Maio de 2024 • 18:22
Política
Ele conversará com o senador Aécio Neves (PSDB) para convencê-lo de que o melhor caminho para driblar as tentativas da base de ampliar o foco da comissão é devolver "na mesma moeda"
O governador de Pernambuco e pré-candidato à Presidência pelo PSB, Eduardo Campos, vai aguardar o momento certo para colocar seus aliados em campo e fazer com que a Transpetro e os demais portos do País também sejam alvo de investigação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. Ele conversará com o senador Aécio Neves (PSDB) para convencê-lo de que o melhor caminho para driblar as tentativas da base de ampliar o foco da comissão é devolver "na mesma moeda".
O movimento é a resposta que Campos avalia como eficiente contra o requerimento que a base aliada da presidente Dilma Rousseff prepara para ampliar o objeto da CPI. Aliados do Planalto querem investigar irregularidades na construção do Porto de Suape e o cartel de trens e do metrô em São Paulo, além das transações feitas pela Petrobrás.
A Transpetro é presidida desde 2003 por Sérgio Machado, indicado do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Nos bastidores, o governador de Pernambuco tem chamado a tentativa de desviar o foco da CPI de "chantagem", segundo relataram pessoas próximas a ele. Ele quer convencer a oposição a "jogar o jogo" imposto pelo Palácio do Planalto e vencer a batalha no campo político.
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