23 de Maio de 2024 • 22:19
O pré-candidato do PSB, Eduardo Campos, defendeu nesta sexta-feira, 02, mais uma vez a autonomia do Banco Central, mas evitou dizer como pretende implementar a proposta, caso seja eleito. Indagado se fará isso por decreto, foi cauteloso e destacou que sua equipe de campanha está estudando os vários modelos ao redor do mundo para avaliar qual poderá ser o mais adequado ao País. A afirmação foi feita após palestra que proferiu no Fórum de Comandatuba, que reuniu mais de 300 empresários de vários segmentos, organizado pelo Lide - Grupo de Líderes Empresariais.
A candidata a vice em sua chapa, Marina Silva, também defendeu a autonomia do BC. "Estamos fazendo este debate e temos uma convergência em nossa coligação, mas estamos debatendo ainda como isso será construído, para ver se deve haver institucionalização imediatamente ou se isso deve ser um processo que deve ainda ser construído."
A ex-senadora disse que além da ideia da autonomia do Banco Central, que é um consenso em sua coligação, há também convergência sobre a manutenção das regras da inflação, a responsabilidade fiscal e o respeito pelo tripé macroeconômico, sem negligenciar as conquistas sociais.
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