30 de Maio de 2024 • 05:15
Política
Na última pesquisa de intenção de voto para o governo do Estado de São Paulo, ele aparece em terceiro colocado atrás de Paulo Skaf e Geraldo Alckmin
Diante da baixa intenção de votos apresentadas até o momento pelo candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, a expectativa do presidente nacional da legenda, Rui Falcão, é que ele deslanche nas pesquisas apenas durante o período do horário eleitoral da rádio e TV, que começa dia 19 de agosto.
"Acho que, passada a Copa, tem um momento que ele pode conhecer um pequeno crescimento pela presença, pelas atividades que desenvolver até lá. Mas também a fase de deslanche prevista é a do horário eleitoral, sem dúvida", afirmou Falcão após encontro com integrantes do Diretório Nacional em Brasília. Para o dirigente, o atual índice de apenas 3% das intenções de votos em Padilha deve ultrapassar os 20% quando a disputa passar a ser feita também nos programas de rádio e TV.
"Sabemos que vamos ter uma campanha forte e muito bem focada em São Paulo, que representa praticamente 20% do eleitorado nacional. Vai ser uma das nossas prioridades. O fato de o Padilha estar com 3% hoje não significa que ele continuará com esse porcentual. Esse é um retrato do momento. Ele é um candidato muito pouco conhecido até o momento. Ele vai ter um bom tempo de rádio e TV pelas alianças que já tem assegurado e temos um histórico de votação do PT que não está nesse patamar, jamais. Que sempre excedeu 20%", considerou.
Na última pesquisa de intenção de voto para o governo do Estado de São Paulo, Padilha aparece em terceiro colocado atrás de Paulo Skaf (PMDB) com 21% e do atual governador, Geraldo Alckmin (PSDB) com 44%. "Com a candidatura do Paulo Skaf, com o fato de o Kassab não apoiar Alckmin, temos expectativa muito forte de que haverá eleição de dois turnos em São Paulo e o PT tem toda a condição de disputar o segundo turno", considerou Rui Falcão.
O dirigente também minimizou a troca de ataques entre Padilha e Skaf em torno do uso da expressão "mudança de verdade" na campanha estadual em favor da disputa nacional. O PT estreou o slogan "para mudar de verdade" no lançamento de Padilha e o PMDB passou a usar a expressão "mudança de verdade" um dia depois, na divulgação de vídeos e propostas de Skaf. "Confio que passada essa fase de definição de alianças e convenções e com o próprio desdobrar da campanha, tudo que tem retórica excessiva, de um lado ou outro, vai se amainando diante do objetivo maior que é a reeleição da Dilma e do Michel Temer", afirmou.
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