Política

Boulos ministro? Entenda o que muda com a dança das cadeiras no governo Lula

Presidente deve oficializar a saída de Márcio Macêdo e nomear Guilherme Boulos antes de embarcar para viagem à Ásia

Giovanna Camiotto

Publicado em 20/10/2025 às 14:57

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O deputado federal Guilherme Boulos / Leandro Paiva/Divulgação

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve aproveitar as próximas horas antes de embarcar para a Ásia para confirmar a saída de Márcio Macêdo da Secretaria-Geral da Presidência e a entrada de Guilherme Boulos (PSOL-SP) no cargo.

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A reunião decisiva com Macêdo está marcada para o fim da tarde desta segunda-feira (20), e a expectativa é que o encontro selo o novo arranjo político.

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A substituição vinha sendo discutida há meses nos bastidores, mas só agora deve se concretizar. Lula já indicou a aliados que a decisão está tomada, e que o anúncio poderá ocorrer antes de o presidente embarcar para Indonésia e Malásia, onde participará da Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

Aliança forte

Boulos, que deve assumir a interlocução com movimentos sociais, é um dos aliados mais próximos do presidente petista e vem ganhando espaço no núcleo político do governo.

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Nesta segunda, ele participa de um evento ao lado de Lula para lançar o Programa Reforma Casa Brasil, que prevê R$ 40 bilhões em créditos para reforma de moradias populares, uma proposta semelhante à que Boulos defendeu em sua campanha à Prefeitura de São Paulo, em 2024.

Já Márcio Macêdo deve deixar o governo mirando as eleições de 2026, quando pretende disputar uma vaga na Câmara Federal por Sergipe. Apesar de resistir à mudança e classificar as especulações como um “cerco político”, o ministro sempre afirmou que o cargo pertence ao presidente e que “Lula tem o direito de mudar a hora que quiser”.

A nomeação de Boulos deve vir acompanhada de outro anúncio importante: a indicação do substituto de Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF). O favorito segue sendo Jorge Messias, atual advogado-geral da União, embora o nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) ainda esteja no radar do Planalto.

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Entre o xadrez político interno e a agenda internacional, Lula quer embarcar para a Ásia com o governo reorganizado e pronto para a próxima fase, que deve focar na articulação com movimentos sociais e na reconstrução de pontes com o Congresso.

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