Política

Bolsonaro promete que não haverá contingenciamento para Forças Armadas

O presidente eleito disse ainda que espera concluir a composição dos ministérios até o fim do mês

Agência Brasil

Publicado em 06/11/2018 às 19:40

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Jair Bolsonaro disse que não haverá contingenciamento de recursos para as Forças Armadas / Divulgação/Fotos Públicas

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O presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse hoje (6), na porta do Ministério da Defesa, que não haverá contingenciamento de recursos para as Forças Armadas. Perguntado, ele disse que essa definição caberá ao futuro ministro da Economia, Paulo Guedes. “Paulo Guedes disse que não [haverá cortes nos recursos para as Forças Armadas]. Nada mais justo. É um reconhecimento às Forças Armadas, mas é Paulo Guedes quem manda na economia”, afirmou Bolsonaro antes de participar de um almoço com o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna.

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O presidente eleito disse ainda que espera concluir a composição dos ministérios até o fim do mês.

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Após o almoço, o ministro da Defesa disse que o compromisso apresentado pelo futuro governo vai garantir a continuidade de projetos estratégicos. O general reconheceu que todas as pastas do governo precisam se adaptar a ajustes diante da atual situação do país, mas é preciso garantir que o orçamento compatibilizado seja assegurado até o fim do ano. "O que é ruim é planejar uma despesa e ver ela sendo restringida ao longo do ano", disse Joaquim Silva e Luna.

No início da tarde, ao chegar para reunião com o comandante da Marinha, Almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, Bolsonaro voltou a dizer que as Forças Armadas terão destaque em seu governo e que nunca deveriam ter deixado de ter prestígio e importância. “As Forças Armadas são as guardiãs da nossa Constituição. As Forças Armadas ocuparão lugar de destaque e voltarão a fazer parte da mesa ministerial, mesmo na informalidade se for o caso”, disse.

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China

Na tarde de hoje, Bolsonaro relatou o encontro que teve ontem (5) com o embaixador na China  no Brasil, Li Jinzhang. “Vamos ampliar nosso comércio, reafirmei que não teremos qualquer comércio com viés ideológico. Não é direita nem esquerda. Economia do Brasil que interessa e o embaixador no meu entender saiu muito bem impressionado com o que aconteceu lá em casa no dia de ontem”, disse.

Transição

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Parte da equipe que conduzirá a transição de governo chegou a Brasília, junto com Bolsonaro, em um avião da Força Aérea. Os trabalhos começaram oficialmente na segunda-feira, mas devem ser intensificados a partir de hoje. Uma das principais preocupações é com relação à reforma da Previdência.

Integrantes do governo Temer e da equipe de Bolsonaro querem estudar o que é possível aprovar ainda este ano. “Gostaríamos que saísse alguma coisa. Não é o que queremos, mas aquilo que é possível aprovar na Câmara e no Senado”, disse Bolsonaro antes de entrar para o almoço.

O gabinete de transição está funcionando no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sob forte esquema de segurança, reforçado pela Força Nacional.

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Para amanhã (7) está previsto café da manhã com o comandante da Aeronáutica, o brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato. Haverá ainda encontro com os presidentes do STF, Dias Toffoli, e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha.

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