Política

Alckmin afasta investigação de chefe da Casa Civil do Palácio dos Bandeirantes

O Ministério Público paulista investiga Edson Aparecido, braço direito do governador, por enriquecimento ilícito

Estadão Conteúdo

Publicado em 03/03/2016 às 04:30

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Geraldo Alckmin tenta afastar a investigação de Edson Aparecido do Palácio dos Bandeirantes / Agência Brasil

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afastou do governo a relação entre a investigação sobre o secretário da Casa Civil do estado, Edson Aparecido, e a compra de um imóvel de luxo abaixo do valor de mercado.

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O Ministério Público paulista investiga Aparecido, braço direito de Alckmin, por enriquecimento ilícito e por ter pago apenas R$ 620 mil na compra de um apartamento de luxo, em 2007, avaliado em cerca de R$ 2 milhões, à época, segundo reportagem do UOL. A ação do MP foi aberta após matéria do portal denunciar a compra

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"Isso (a aquisição) foi em 2007, portanto vai fazer quase 10 anos. Ele (Aparecido) não participava do governo. Era deputado federal e disse que vai processar o jornalista (Ricardo Feltrin e Diogo Pinheiro, do UOL) a prestar todos esclarecimentos", afirmou Alckmin.

A compra do imóvel foi feita junto ao empreiteiro Luiz Alberto Kamilos, dono da Construtora Kamilos. O empresário tem contratos milionários com o governo estadual, na ordem de R$ 45 milhões.

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O apartamento do condomínio Maison Charlotte, com 366 m², é equipado com quatro suítes, cinco vagas de garagem e vista para o Parque Ibirapuera. Um imóvel na região está avaliado em cerca de R$ 8,6 milhões, segundo sites de pesquisa.

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