Política

Aécio Neves: contratação de médico estrangeiro é 'marqueteira'

O anúncio da contratação dos médicos foi feito nesta segunda-feira, 8, pela presidente Dilma Rousseff, em evento realizado no Palácio do Planalto

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 09/07/2013 às 14:38

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O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), considerou nesta terça-feira como "marqueteira" e "paliativa" a iniciativa do governo de contratar médicos estrangeiros para atuar em regiões do País consideradas carentes. O anúncio da contratação dos médicos foi feito nesta segunda-feira, 8, pela presidente Dilma Rousseff, em evento realizado no Palácio do Planalto.

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O programa, denominado Mais Médicos, foi formalizado nesta terça-feira em medida provisória (MP) enviada ao Congresso. Entre outras ações, a MP amplia a duração do curso de medicina de seis para oito anos. A nova regra deverá valer a partir de 2015 e será regulamentada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) em 180 dias.

"Apresenta-se esta ideia como uma solução magnífica, mas para algo que só vai acontecer em 2023. Daqui até lá, quais respostas o atual governo vai dar pela baixíssima aplicação dos recursos em saúde pública?", questionou, após encontro com integrantes da executiva nacional do partido, em Brasília. "Fazer isso sem uma discussão, sem ouvir com calma e cautela a comunidade médica é uma violência que tem de ser aqui repudiada de forma clara", acrescentou.

Aécio Neves considerou nesta terça-feira como

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Aécio disse que não é contra a contratação de médicos estrangeiros, mas considera que a administração federal usa o tema de forma marqueteira. "Onde não houver médicos brasileiros, não somos contra, que venham médicos estrangeiros. Mas sem essa parafernália que estão fazendo", afirmou.

Ele fez "chacota" do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, um dos nomes do PT para disputar o governo de São Paulo em 2014. "Dizem por aí que estão atrás de uma bandeira para o atual ministro da Saúde. Triste bandeira. Se essa for a bandeira com que ele pretende se apresentar ao eleitorado, se é com essa bandeira que ele pretende estrear na cena política, acho que o cenário não é muito alvissareiro", ironizou.

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