23 de Maio de 2024 • 20:42
O PSDB deixou claro na manhã deste sábado (30), em São José do Rio Preto (SP), que vai colar em Marina Silva, candidata do PSB, para tentar reverter a tendência de queda de Aécio Neves, que ocupa nas pesquisas a terceira colocação na corrida presidencial. Para isso, o PSDB usa seu candidato a vice, o também tucano Aloysio Nunes, para atacar a candidata do PT, Dilma Rousseff, enquanto Aécio divulga as diretrizes em comum entre o plano de governo de Marina e sua gestão à frente do governo de Minas Gerais.
O candidato a presidente pelo PSDB desconversou quando indagado sobre os últimos números do Datafolha. "Eu não estou vendo pesquisas, eu estou trabalhando, eu acho que obviamente houve uma mudança no quadro eleitoral a partir da morte de Eduardo (Campos, então candidato do PSB), mas estou muito confiante, nós temos a melhor proposta para o Brasil. É nisso que eu acredito", disse em coletiva após discurso para cerca de 2 mil cabos eleitorais no Clube Palestra.
Aécio disse que o programa de Marina foi o maior apoio que recebeu na campanha até agora. "Eu me senti imensamente homenageado com o programa de governo lançado pela candidata Marina Silvam porque ela reforça nossas ideias do ponto de vista econômico, reproduz nossos exemplos de Minas Gerais, como o da remuneração variável para os servidores públicos, como os da Educação, por exemplo, e valoriza aquilo que nos defendemos desde sempre: o agronegócio como instrumento essencial de desenvolvimento econômico e social do Brasil", comentou.
"Portanto, eu acredito que o programa de governo lançado pela Marina, na verdade, é o maior apoio que recebi até agora, porque resgata nossas propostas - e entre o original, que é coerente desde sempre, e as últimas posições da Marina, acredito que os brasileiros ficarão com o original, porque nós defendemos essas propostas a vida inteira", acrescentou o tucano.
O candidato do PSDB atacou o Partido dos Trabalhadores, criticando "a condução econômica do governo, que aumentou a inflação e o desemprego, ajudou a piorar os indicadores sociais e colocou o Brasil em uma recessão técnica que ele próprio já alertava para isso há tempos".
"Estou convencido de que agora a campanha começou de verdade, pois é agora que as ideias dos candidatos devem ser apresentadas e confrontadas com suas histórias de vida. Estou feliz por estar apresentando hoje o projeto que eu defendi ao longo de minha trajetória", disse Aécio para depois enumerar as ações feitas por seu governo na Educação, na assistência social e outras áreas.
Depois de comparar, em seu discurso, Marina a uma messiânica que tenta caminhar sobre as águas para levar a multidão a um futuro melhor, "mas que depois tanto ela quanto a multidão vão se arrepender", Aécio, disse na coletiva que respeita a candidata do PSB, "embora ela tenha ajudado o PT a destruir o legado do Plano Real deixado pelo governo de Fernando Henrique Cardoso".
A lembrança do plano econômico, com responsabilidade fiscal e recuperação da macroeconomia, também foi lembrada por Aloysio ao atacar Dilma Rousseff e o PT. "Se eles tivessem mantido os avanços do PSDB, o País teria se desenvolvido mais", afirmou o atual senador, depois de dizer que Dilma era "a presidente da corrupção, do atraso e da desindustrialização e o pró-álcool quebrado". "Ela é a presidente de um governo marcado pelo populismo, pela corrupção e pela incompetência. Uma presidente que não cumpriu as promessas, como a de pavimentar apenas 17 quilômetros da BR-153, que atravessa Rio Preto", disse Aloysio.
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