Política

Aécio critica ataques; Dilma diz que Aécio distorce fatos

O candidato do PSDB colou sua imagem à de Marina Silva e Eduardo Campos (PSB), dizendo que foi vítima, assim como eles, da campanha petista

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 15/10/2014 às 00:00

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O candidato do PSDB Aécio Neves, ainda no primeiro bloco do debate presidencial, reclamou das "ofensas e mentiras" que considera terem pautado a campanha da adversária Dilma Rousseff (PT). Aécio colou sua imagem à de Marina Silva e Eduardo Campos (PSB), dizendo que foi vítima, assim como eles, da campanha petista. "A senhora não se arrepende de ter feito ataques tão cruéis no primeiro turno?", provocou.

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Dilma rebateu dizendo que é Aécio que faz ataques cruéis e quem distorce os fatos. Ela argumentou que a informação colocada pelos tucanos de que o PSDB iniciou o Bolsa Família através de programas como o Bolsa Escola é uma comparação errada. "É um programa que não tinha escala nem dimensão. O Bolsa Escola atendia a 5 milhões de pessoas, o Bolsa Família é para 50 milhões."

Dilma também justificou a acusação de que Aécio acabaria com o papel dos bancos públicos, dizendo que a informação veio de Arminio Fraga, apontado pelo candidato do PSDB como ministro da Fazenda de seu eventual governo. A presidente defendeu a participação dos bancos públicos na economia, citando o BNDES como banco de subsídio à infraestrutura, o Banco do Brasil como financiador do setor agrícola e a Caixa Econômica Federal, do setor habitacional. "Vocês querem diminuir o papel da Caixa no setor habitacional. Sem a Caixa, não tem o Minha Casa, Minha Vida", argumentou Dilma. "Vocês nunca fizeram programas sociais quando puderam, sempre deixaram a desejar", completou.

A presidente Dilma Rousseff e o candidato Aécio Neves durante o debate na TV Bandeirantes (Foto: Anderson Gores/Agência O Dia)

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Aécio repetiu que a petista "falta com a verdade" e disse que o maior programa de transferência de renda na história contemporânea do Brasil foi a estabilização da moeda, obtida pelo Plano Real. "O maior programa de transferência de renda da história contemporânea do Brasil não foi o Bolsa Família, foi o Plano Real, que vocês combateram com toda força", afirmou.

O tucano disse que Arminio tem defendido não o fim dos bancos públicos, mas a gestão dessas instituições com transparência. Sobre o programa Minha Casa, Minha Vida, disse que pretende continuar e aumentá-lo, ampliando especialmente o acesso da faixa da população que recebe até três salários mínimos.

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