04 de Maio de 2024 • 09:53
O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) foi o primeiro a encaminhar sua defesa à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara / Antonio Cruz/ Agência Brasil
O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) foi o primeiro a encaminhar sua defesa à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, no início da tarde desta quarta-feira (4).
Dois advogados chegaram à sala da comissão às 13h17.
"Podemos afirmar, sem dúvida alguma, que tratamos de uma denúncia inepta. No que diz respeito ao ministro Padilha, e gostaria de deixar claro a todos, não há sequer uma menção de participação do ministro em qualquer ato vinculado à Operação Lava Jato. Então temos, sim, a mais absoluta convicção de que esta Casa Legislativa não deixará que uma peça nessas condições siga adiante", afirmou o advogado Daniel Gerber, responsável pela defesa de Padilha.
O texto da defesa ainda não foi divulgado à imprensa.
A partir da entrega da última defesa, o relator da denúncia, deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), tem um prazo de cinco sessões para apresentar seu parecer.
A expectativa é que defesa do presidente Michel Temer seja apresentada no final da tarde desta quarta-feira.
A assessoria do ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral) não informou o horário em que a defesa dele será entregue à CCJ. No entanto, a expectativa é que os advogados de Moreira e Temer cheguem juntos à Câmara.
Nesta segunda denúncia, Michel Temer é acusado por organização criminosa e obstrução de Justiça.
Os dois ministros também são alvo de denúncia por organização criminosa.
POLÊMICAS
O advogado de Padilha disse que, a partir de quinta-feira (5), vai procurar o presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco, para discutir o rito de tramitação da denúncia na comissão.
Ele disse esperar que os advogados dos três alvos da denúncia tenham oportunidade de falar e afirmou que, para ele, é indiferente se os casos serão fatiados ou se tramitarão conjuntamente, como defendem técnicos da Câmara.
O advogado minimizou a polêmica envolvendo a relatoria da denúncia. O deputado Bonifácio de Andrada é governista e seus correligionários querem que ele deixe a função.
"Não acompanho estas polêmicas. Meu trabalho será realizado de uma forma ou de outra", afirmou.
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