Nacional

Operação GLO é encerrada no Porto de Santos

Cerca de 280 toneladas de drogas foram apreendidas e 3,8 mil pessoas foram presas durante a operação

Da Reportagem

Publicado em 05/06/2024 às 15:05

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Os militares da Marinha e Aeronáutica devem deixar suas funções desempenhadas desde novembro de 2023 / Divulgação/Marinha do Brasil

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Na última terça-feira (4), a Polícia e a Receita Federal retomaram o comando das ações de segurança pública e alfandegárias do portos e aeroportos do Rio de Janeiro e de São Paulo. Isso ocorre após o presidente Lula decidir acabar com a operação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem).

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Os militares da Marinha e Aeronáutica devem deixar suas funções desempenhadas desde novembro de 2023, que tinham como objetivo aumentar a segurança nessas regiões para combater a logística de facções criminosas para o envio e recebimento de drogas.

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De acordo com o último balanço do Ministério da Justiça, cerca de 280 toneladas de drogas foram apreendidas e 3,8 mil pessoas foram presas.

Apreensões nos últimos sete meses:

 Apreensão de 279,8 toneladas de drogas apreendidas, sendo 20,5 toneladas de cocaína
– Apreensão de 317 armas, sendo 32 fuzis
– Apreensão de 11,8 mil munições apreendidas
– Prisão de 3.826 pessoas
– Revista em 505,7 mil veículos
– Fiscalização de 11,9 mil embarcações
– Vistoria de 264,5 mil cargas
– Vistoria de 7,8 mil contêineres
– Inspeção de 556,2 mil bagagens
– Apreensão de 31,5 mil ativos, em valor estimado de R$ 122,8 milhões

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A decretação da GLO aconteceu em outubro do ano passado, com Flávio Dino à frente do Ministério da Justiça.

Apesar da resistência do presidente com a operação. Os chefes militares Flavio Dino e José Múcio Monteiro criaram uma poligonal que delimitava o espaço de atuação dos integrantes das Forças Armadas.

O GLO teria duração até o início de maio, porém, após uma decisão do Lula, foi prorrogado por mais um mês.

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Apesar da operação ser vista como uma vitória, foi avaliado que não cabe às Forças Armadas atuar na segurança pública.

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