Nacional

Mulheres poderão ter licença menstrual sem prejuízo salarial; veja as regras

Proposta prevê afastamento sem prejuízo salarial e exige laudo médico; texto segue para análise do Senado

Nathalia Alves

Publicado em 28/10/2025 às 14:52

Atualizado em 28/10/2025 às 16:00

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Câmara aprova licença menstrual de até dois dias por mês para mulheres com sintomas graves / Reprodução/Freepik

Continua depois da publicidade

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (28) o projeto de lei que garante licença de até dois dias consecutivos por mês para mulheres que apresentem sintomas graves relacionados ao período menstrual, sem prejuízo salarial.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Para entrar em vigor, a proposta ainda precisa ser analisada e aprovada pelo Senado.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• COP 30: Brasil quer que o mundo quadruplique o uso de combustíveis sustentáveis

• Câmara cobra explicações da Ecovias sobre danos causados durante obras no Litoral de SP

• Senado libera venda de remédios em supermercados: o que muda para você

Laudo médico obrigatório

De acordo com o texto, as trabalhadoras deverão apresentar um laudo médico que comprove a condição debilitante que as impeça temporariamente de exercer suas atividades. A medida valerá para mulheres com carteira assinada, estagiárias e empregadas domésticas.

A relatora do projeto, deputada Professora Marcivania (PCdoB-AP), destacou que a proposta “não cria um privilégio”, mas reconhece as dificuldades enfrentadas por muitas mulheres durante o ciclo menstrual.

Continua depois da publicidade

Segundo ela, sintomas como cólicas intensas, enxaquecas e fadiga severa podem comprometer o desempenho profissional.

Licença maior chegou a ser proposta

No texto original, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) havia sugerido licença de até três dias mensais. “Cerca de 15% das mulheres sofrem sintomas graves, com fortes dores na região abdominal e cólicas que, muitas vezes, prejudicam a rotina”, afirmou.

Próximos passos

Conforme o substitutivo aprovado, caberá ao Poder Executivo definir o prazo de validade do laudo médico, a forma de apresentação e a periodicidade de renovação, levando em conta as especificidades das atividades exercidas pelas trabalhadoras.
 

Continua depois da publicidade

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software