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Marinha não cumpre exigências para acomodar Lula na COP 30; veja o motivo

O barco militar oferecido ao presidente não atende especificidades, forçando a equipe a buscar nova solução em meio à crise de hotéis em Belém

Giovanna Camiotto

Publicado em 27/10/2025 às 14:30

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Presidente Lula na COP 30 / Reprodução/Ricardo Stuckert

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O Palácio do Planalto anunciou que precisou rever o esquema de acomodação do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua comitiva para a COP 30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que será realizada em Belém, no Pará, em novembro.

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A decisão foi motivada por uma avaliação técnica que concluiu que o barco da Marinha, inicialmente cogitado para a hospedagem, não atendia às especificações necessárias para receber o mandatário.

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A equipe presidencial precisará refazer o planejamento logístico e de segurança para a cúpula climática, cujos primeiros eventos estão previstos para começar em menos de 15 dias.

Em nota oficial, o Planalto afirmou que, após a avaliação negativa sobre a embarcação militar, a Casa Civil "buscou soluções que fossem adequadas para receber o presidente, cumprindo a legislação vigente, o que inclui segurança, preço e conforto, e não opções luxuosas".

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O Palácio não detalhou se a nova acomodação será uma embarcação alternativa ou um hotel, mas informou que o contrato com a empresa responsável será assinado em breve.

A nota surge após rumores na imprensa sobre o possível uso de um iate de luxo, o que foi prontamente negado pelo Planalto. "O empresário citado no texto ou suas acomodações e empresas não foram cogitados", assegurou a assessoria.

A busca por uma nova solução ocorre em um contexto de crise de hospedagem em Belém. A cidade tem registrado preços exorbitantes em hotéis e aluguéis por temporada. Em setembro, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), chegou a declarar que o governo acionaria judicialmente estabelecimentos que cobrassem valores abusivos durante a COP 30.

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O próprio Presidente Lula havia manifestado publicamente sua intenção de dispensar hotéis de luxo, optando por uma embarcação como forma de simbolizar a austeridade e a natureza da conferência. Assista abaixo.

 

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