Litoral Norte

São Sebastião faz varredura contra malária após contágio da atriz Camila Pitanga e filha

Ação deve ser realizada na quinta-feira, na Costa Sul, onde casos foram registrados

Gazeta de S. Paulo

Publicado em 18/08/2020 às 15:00

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Camila Pitanga e a filha Antonia passam quarentena na Costa Sul da cidade / Divulgação

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A Prefeitura de São Sebastião, no Litoral Norte paulista, fará uma varredura em uma área de Barra do Una, na Costa Sul, para identificar possíveis casos de malária. A ação está marcada para esta quinta-feira (20) e ocorre após a confirmação de casos na atriz Camila Pitanga e sua filha Antônia, 10 anos, que passavam a quarentena na cidade.

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De acordo com a Vigilância Epidemiológica, este ano foram confirmados três casos da doença contra dois em 2019. O Ministério da Saúde considera o município área de risco para a malária por ter registrado ao menos um caso autóctone nos últimos três anos.

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Ainda conforme a Saúde, as buscas ativas serão realizadas em áreas receptivas em um raio de 500 metros da residência do caso positivado em pessoas sintomáticas ou não e que estejam dispostas a fornecerem amostras de sangue para realização exame para diagnóstico da malária.

O caso de Camila Pitanga foi revelado no último domingo ao Fantástico onde ela contou os sintomas que teve como febre alta a cada dois dias, calafrios e dor de cabeça. “Cheguei a fazer exame de Covid-19, mas deu negativo. Falei com um infectologista, em São Paulo, e ele diagnosticou a malária, inclusive, contanto que havia atendido outras duas pessoas com os mesmos sintomas”, revelou.

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A Vigilância Epidemiológica de São Sebastião orienta que as pessoas com sintomas ou suspeitas da doença devem procurar imediatamente o serviço de saúde para diagnóstico, tratamento e acompanhamento para verificação de cura.

A malária é transmitida pelo mosquito do gênero Anopheles e as bromélias, típicas da Mata Atlântica, são os criadouros preferidos. Ela é uma doença endêmica e silvestre no Litoral Norte, que ocorre ocasionalmente nas quatro cidades e que acomete pessoas que frequentam ou residem próximas à mata.

É importante o uso frequente de repelentes, além de telas e mosquiteiros nas residências próximas à mata. Importante destacar que não há vacina para a malária, por isso, mesmo quem já contraiu ainda pode ser infectado novamente.

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