Aquário é um dos principais atrativos turísticos de Ubatuba / Divulgação
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A Prefeitura, por meio da Vigilância Sanitária, mandou fechar, temporariamente, no dia 31 de julho, o Aquário de Ubatuba, no Litoral Norte paulista. A justificativa foi uma lotação identificada do lado de fora da estrutura de lazer que havia voltado a funcionar no dia 17 de julho após quase quatro meses sem funcionar devido às prevenções contra o novo coronavírus.
O pedido inicial teria partido do Ministério Público Estadual após receber fotos, no dia 26 de julho, de várias pessoas do lado de fora do Aquário, quando aguardavam a higienização interna.
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O diretor do Aquário, Hugo Gallo, justifica que isso teria ocorrido em um único dia, num período menor que uma hora quando tiveram que interromper a visitação. “As fotos foram tiradas às 13 horas, três horas depois que o Aquário abriu, justamente no horário da desinfecção. Quem tiver um olhar atento vai poder ver que nas fotos todas as pessoas usavam máscaras na fila e acúmulo era de grupos familiares ou de amigos”.
Em ofício à Promotoria, a defesa do Aquário explica que segue todos os protocolos sanitários com medidas preventivas para a reabertura das áreas de exposição ao público visitante com base em protocolos e recomendações do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitário (ANVISA), além do ‘Plano São Paulo, instituído pelo Decreto nº 64.994 de 28/05/2020.
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Entre os protocolos seguidos, Gallo destaca a descontaminação do ambiente a cada três horas quando é necessário fechar o acesso por 15 minutos. “Não há como impedir que pessoas da mesma família fiquem aglomeradas na fila, sem manter o distanciamento recomendado, mas garanto que nossa parte estava sendo feita".
Ele ainda questiona que “temos visto restaurantes, quiosques lotados e com pessoas sem máscara. Por que, justamente o aquário, onde respeitamos todas as solicitações, tem que ser fechado?”.
Ele aponta que, visando não repetir essa situação, o Aquário notificou as autoridades municipais e do MP sobre o ocorrido e tomou providências para que não se repetisse nova fila, como venda de ingressos para horário posterior à pulverização e colocação de pessoas, além do staff já utilizado, para orientação e garantia do distanciamento na fila. “Nunca mais esse tipo de acúmulo aconteceu na porta do Aquário”, explica o diretor, acrescentando que vai recorrer administrativa e judicialmente da decisão que considera injusta.
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