A legislação estabelece faixas mínimas específicas para cada função / Geraldo Magela/Agência Senado
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A cada eleição, vê-se na TV e nas propagandas partidárias candidatos de diversas faixas etárias, algumas vezes surpreendentemente jovens, outras bastante maduras. Entretanto, para cargos como presidente, vice-presidente, senador, governador e vice-governador, a idade mínima exigida é bem superior à de outros postos, como vereador ou deputado. Por que isso acontece?
No Brasil, a idade do candidato pode ser decisiva para definir se ele está apto ou não a disputar determinado cargo. A legislação estabelece faixas mínimas específicas para cada função, mas não prevê um teto máximo para quem deseja seguir carreira na política.
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Isso significa que, desde que preencham os requisitos exigidos, pessoas mais velhas podem se candidatar normalmente, sem restrições relacionadas à idade, enquanto os mais jovens precisam atingir o patamar mínimo antes de registrar oficialmente a candidatura.
As regras são claras: para presidente, vice-presidente da República e senador, o mínimo é de 35 anos. Governadores e vice-governadores precisam ter pelo menos 30 anos.
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Deputados federais, deputados estaduais, prefeitos e vice-prefeitos devem ter 21 anos ou mais. O cargo de vereador é o único que pode ser ocupado a partir dos 18 anos.
A contagem é feita no momento do registro da candidatura, e não no dia da eleição. Embora já existam projetos de lei que proponham a criação de uma idade máxima para cargos como presidente e senador, nenhuma dessas propostas foi aprovada até agora.
Na prática, o eleitor continua sendo o único limite para a longevidade política de um candidato.
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