ZCAS já trouxe muitos problemas ao Brasil em 2024 / Imagem gerada por IA
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A primeira Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) do verão meteorológico — que compreende os meses de dezembro, janeiro e fevereiro — deve provocar chuva muito volumosa em diversas regiões do Brasil, com acumulados que podem chegar a 200 mm a 300 mm em poucos dias. O cenário aumenta o risco de alagamentos, inundações repentinas, enxurradas e deslizamentos de terra nas áreas mais atingidas.
Segundo a análise meteorológica, uma frente fria no oceano, associada a um centro de baixa pressão no Atlântico, vai reforçar o corredor de umidade que vem da Amazônia e dar origem ao primeiro episódio de ZCAS deste verão. Esse sistema deve atuar na segunda metade desta semana e no início da próxima, organizando uma faixa contínua de nuvens e chuva intensa.
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Os maiores volumes de precipitação são esperados em Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Minas Gerais, Espírito Santo e Sul da Bahia. Áreas do Norte de São Paulo, Norte do Mato Grosso do Sul e Sul do Pará também podem registrar acumulados elevados. Nas regiões sob influência direta da ZCAS, a projeção é de chuva generalizada acima de 100 mm, com pontos isolados que podem ultrapassar 200 mm e chegar a 300 mm em poucos dias.
A ZCAS é descrita como um verdadeiro “rio atmosférico”: uma faixa de muita nebulosidade e chuva que se estende, em geral, da Amazônia até o Sudeste, com orientação de Noroeste para Sudeste. É um fenômeno típico da estação quente, mais comum entre novembro e março, e pode durar até dez dias consecutivos, frequentemente associado a episódios de chuva extrema em estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além de áreas do Centro-Oeste e do Norte.
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