Por que a Geração Z está dizendo não a certos empregos? / Reprodução/Pexels
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Os jovens da Geração Z estão redefinindo as expectativas e dinâmicas do mercado de trabalho. Com idades entre 14 e 28 anos, eles são frequentemente caracterizados como mais seletivos e conscientes em relação às suas escolhas profissionais, buscando empregos que ofereçam não apenas retorno financeiro, mas também alinhamento com seus valores e estilo de vida.
Diferentemente de gerações anteriores, muitos não aceitam permanecer em funções mal remuneradas ou com jornadas excessivas. Essa postura tem colocado em xeque diversas profissões que parecem estar “sumindo” do radar desse público.
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De acordo com uma pesquisa global de 2024 da Deloitte, 86% dos jovens da Geração Z consideram essencial ter um senso de propósito no trabalho, e 44% afirmam já ter rejeitado propostas de empresas que não se alinham aos seus princípios éticos.
A especialista em negócios Abigail Wright destacou, em entrevista à Newsweek, os cargos mais rejeitados por esses jovens.
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Confira na galeria abaixo:
Especialistas apontam que as atuais condições econômicas, como o aumento do custo de vida, aluguéis altos e dívidas estudantis, tornam insustentável a aceitação de salários baixos. Além disso, a Geração Z demonstra clara preferência por modelos híbridos ou remotos.
Enquanto gerações anteriores adaptavam-se a estruturas rígidas, a Geração Z está redefinindo o conceito de trabalho. Dados do LinkedIn (2024) mostram que 72% deles já abandonaram ou ponderaram abandonar vagas sem flexibilidade, índice 17 pontos percentuais acima do verificado entre Millennials.
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A demanda por modelos híbridos ou remotos vai além do pragmatismo: 63% (Deloitte) valorizam o equilíbrio entre autonomia e conexão humana, especialmente em um contexto de pressões financeiras e preocupações com saúde mental.
Empresas que mantiverem modelos rígidos tendem a enfrentar dificuldades para atrair e reter talentos jovens. Já organizações que adotarem transparência salarial, flexibilidade e políticas de bem-estar terão vantagem competitiva.
Vale notar que a Geração Z não prioriza necessariamente a ascensão hierárquica tradicional. De acordo com a Deloitte, apenas 38% buscam promoções, índice abaixo dos 52% observados entre os Millennials. Em vez de títulos, valorizam aprendizado contínuo, desenvolvimento de habilidades e a possibilidade de causar impacto.
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