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Emprego

Empregos no comércio paulistano crescem em ritmo menor

Ao longo de 2014, foram criadas 569.394 vagas, 1,4% acima do ano anterior. No mesmo período, foram eliminados 560.924 postos de trabalho, o que representa aumento de 2,3% sobre o anterior

Publicado em 05/02/2015 às 15:33

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O nível de emprego formal ficou estável, no ano passado, no comércio varejista da região metropolitana de São Paulo, com aumento de 0,8% no total de pessoal ocupado. No ano passado, o número de pessoas ocupadas chegou a 1,028 milhão. No entanto, o saldo de contratações atingiu o menor volume dos últimos seis anos: obtiveram emprego 8.470 pessoas ante 13.129 em 2013.

Desde 2008, o maior saldo de contratações, ou seja, a diferença entre as demissões e as admissões, tinha ocorrido em 2010, quando atingiu o número de 64.339 pessoas, segundo a pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), elaborado pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Ao longo de 2014, foram criadas 569.394 vagas, 1,4% acima do ano anterior. No mesmo período, foram eliminados 560.924 postos de trabalho, o que representa aumento de 2,3% sobre o registrado no ano anterior (548.461).

O nível de emprego formal ficou estável, no ano passado (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

De um total de dez segmentos pesquisados, os que mais enxugaram o quadro foram: vestuário, tecidos e calçados (-2.901); concessionárias de veículos (-2.419); materiais de construção (-1.241); lojas de autopeças e acessórios (-958) e lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos (-613).

Em sentido oposto, os segmentos que mais abriram vagas foram: supermercados (10.524) e farmácias e perfumarias (2.676).

Por meio de nota, a FecomercioSP destacou que “os empresários preferiram manter o seu quadro de empregados com pequenos ajustes”.

A nota acrescenta que “o tímido crescimento pode ser atribuído a fatores como a perda de confiança por parte dos agentes econômicos (tanto consumidores como empresários) no cálculo dos últimos 12 meses, além da persistente pressão nos preços e da estagnação da economia”.

Pelas projeções da entidade, os sinais da economia para 2015 correspondem a um ambiente recessivo diante da necessidade de o governo promover corte nos gastos públicos, elevação de impostos e da taxa básica de juros, a Selic. Os analistas econômicos da FecomercioSP acreditam que, além do baixo crescimento, o país deverá enfrentar uma inflação em torno de 7%, dificultando a criação de novos empregos.

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