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Educação

Protesto de alunos e funcionários fecha entrada da USP

Ato é pela renúncia do reitor da instituição, Marco Antonio Zago e melhora na qualidade da educação e do HU (Hospital Universitário)

Folhapress

Publicado em 09/06/2016 às 21:30

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Funcionários e estudantes da USP trancaram nesta quinta-feira as entradas da Cidade Universitária, na zona oeste / Newton Menezes/Futura Press/Folhapress

Funcionários e estudantes da USP (Universidade de São Paulo) trancaram nesta quinta-feira todas as entradas da Cidade Universitária, na zona oeste de São Paulo.

Os manifestantes, segundo a Polícia Militar, ficaram em frente aos três portões da instituição desde as 5h. Eles reivindicam a renúncia do reitor da instituição, Marco Antonio Zago, melhora na qualidade da educação e do HU (Hospital Universitário), que enfrenta um desmonte nos últimos anos, com demissão de profissionais, fechamento de leitos e o consequente recuo no número de atendimentos à população.

O diretor Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores), Magno de Carvalho, afirma que esse protesto é uma resposta ao projeto de desmonte da USP, ao corte de ponto de grevistas e à suspensão da negociação salarial pelos reitores da USP, Unesp e Unicamp. Não há previsão de horário de abertura dos portões.

Paralisação

Os servidores técnico-administrativos da USP, que estão em greve desde o dia 12 de maio, são contra a proposta de reajuste de 3% oferecida pelo Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas), que reúne também Unesp e Unicamp.

“A paralisação não é apenas por uma questão salarial, mas principalmente pelo desmonte que está acontecendo na USP. Ele [o reitor da USP, Marco Antonio Zago] está terceirizando os restaurantes, os serviços de manutenção, fechando vagas nas creches e desmontando a Prefeitura da USP”, disse Magno de Carvalho, diretor Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores). Os funcionários e professores pedem reajuste de 12,34%, sendo 9,34% (índice ICV-Dieese) de reajuste inflacionário e 3% de recuperação de perdas anteriores.

No dia 23 de maio, mais cinco unidades da USP entraram em greve: Administração Central, Hospital Universitário, Cepeusp (Centro de Práticas Esportivas da USP), HRAC (Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais) e a Biblioteca Brasiliana. Na Unicamp, eles também iniciaram paralisação.

Os docentes da USP entraram em greve no dia 30 de maio, após rejeitarem proposta de reajuste de 3%. A adesão dos professores foi aprovada por ampla maioria em assembleia da Adusp (Associação dos Docentes da USP), que reuniu cerca de 150 professores. Funcionários dos campi Ribeirão Preto, Bauru e São Carlos também estão em greve.

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