O Enade deve passar a valer no currículo dos universitários / Divulgação
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A nota do Enade, avaliação federal voltada para concluintes do ensino superior, deve passar a contar no currículo dos universitários –o que não acontece atualmente, embora os estudantes sejam obrigados a fazê-la.
A mudança está em análise no MEC (Ministério da Educação) e ainda não tem data para ocorrer. O Enade é o principal fator no cálculo dos indicadores de qualidade das instituições de ensino.
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A intenção é qualificar a participação no exame. "Hoje, ou os estudantes fazem de forma artificial o exame ou nem fazem. Queremos tornar a participação obrigatória e que valha para o estudante", disse Marco Antonio de Oliveira, representante do MEC, durante o Congresso Brasileiro de Educação Superior Particular, que ocorre em Pernambuco até este sábado (16).
A participação efetiva no Enade sempre foi um problema na avaliação das universidades. A nota compõe mais da metade do CPC (Conceito Preliminar do Curso), indicador de qualidade dos cursos. Mas, como o resultado não vale para o estudante, muitos deixam a prova em branco.
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Duas iniciativas em estudo são transformar a nota em certificação do ensino a distância (EAD) e torná-la critério para ingresso na pós-graduação.
O MEC já havia indicado a intenção de tornar o Enade obrigatório para todos os concluintes, por meio de uma prova digital. Hoje, ele é realizado anualmente por um determinado grupo de cursos.
A pasta estuda ainda acompanhar alunos já formados -índices de evasão, por exemplo, poderiam ser usados na avaliação dos cursos.
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