Educação

Chegou a hora! Professor entrega dicas finais para você se dar bem no Enem 2025

Com a proximidade do primeiro dia do Enem, que acontece neste domingo (9), os estudantes entram na fase decisiva da preparação

Igor de Paiva

Publicado em 08/11/2025 às 15:35

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Segundo o professor Adriano Santana, do Colégio Marista Glória, este é o momento de desacelerar e encontrar o ponto de equilíbrio entre foco, descanso e autoconfiança / Divulgação/ENEM

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Com a proximidade do primeiro dia do Enem, que acontece neste domingo (9), os estudantes entram na fase decisiva da preparação.

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Segundo o professor Adriano Santana, do Colégio Marista Glória, este é o momento de desacelerar e encontrar o ponto de equilíbrio entre foco, descanso e autoconfiança. “Mais do que intensidade nos estudos, o que faz diferença agora é a serenidade”, orienta o educador.

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“Agora não é hora de tentar aprender o que nunca foi estudado. O mais importante é revisar o que já se domina e chegar à prova com clareza mental. Cuidados com a saúde mental e emocional valem tanto quanto o conteúdo”, explica o docente, que há 26 anos atua como professor e é biólogo apaixonado pela educação.

Segundo Adriano, esta é a fase dos ajustes finos: revisar resumos, cuidar do sono e do corpo e apostar na tranquilidade. “A ansiedade é natural, mas pode ser controlada. Caminhar, assistir a um filme, dormir bem ou fazer uma respiração profunda são atitudes simples que ajudam o cérebro a descansar. O Enem é uma maratona de concentração, não uma corrida de velocidade.”

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Além da preparação mental, o professor recomenda que os estudantes usem o tempo restante para observar modelos de excelência. “Leia redações nota mil, assista às revisões com calma e evite o desespero. Diante de conteúdos inéditos, relaxe e tente captar as dicas dos professores. Lembre-se: nenhum professor é adivinho, mas todos sabem indicar o caminho.”

Ele reforça também que a rotina e a alimentação influenciam diretamente no desempenho. Evitar telas antes de dormir melhora o foco, e manter os hábitos alimentares habituais no dia da prova é essencial. “Nada de testar lanches novos ou inventar dietas. Prepare o lanche com antecedência, hidrate-se com moderação e organize bem o tempo de prova”, recomenda.

“O aluno preparado não é o que estuda mais, e sim o que sabe administrar melhor o tempo e o nervosismo. Confie no processo, respire e vá com calma. O conhecimento já está lá, é só deixar fluir”, resume Adriano.

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Dicas práticas para a reta final do Enem

Revise o que você já domina: evite estudar conteúdos novos de última hora;

Cuide da mente e inclua pausas leves: caminhe, assista a um filme, respire fundo;

Evite telas antes de dormir: o descanso é parte da preparação;

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Leia redações nota mil e siga boas referências: observe estrutura, linguagem e argumentação. Relaxar e absorver as dicas dos professores é mais eficiente do que tentar prever o tema.

Planeje a alimentação: nada de testar comidas novas no dia da prova. Prepare o lanche na véspera, com equilíbrio entre doce e salgado, e hidrate-se com moderação para não perder tempo no banheiro.

Gerencie o tempo de prova: comece pelas questões mais fáceis e volte às mais difíceis depois. Passe o gabarito com calma.

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Mantenha a fé e a tranquilidade: uma oração, um mantra ou uma respiração pausada ajudam a manter o equilíbrio.

Ferramentas digitais e o apoio da IA nos estudos

Além da revisão tradicional, ferramentas digitais e inteligência artificial têm se tornado grandes aliadas na reta final. O MEC Enem – o Simuladão do Enem, aplicativo oficial lançado em outubro, oferece simulados, correção de redações, videoaulas e uma trilha de revisão com orientações para os últimos dias.

Apesar de ser útil para este ano, o aplicativo deve ganhar ainda mais espaço nas próximas edições do exame. Por enquanto, os programas já conhecidos seguem com protagonismo.

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A estudante Rachel Rossi, da 3ª série do Ensino Médio do Marista Glória, utiliza a IA como apoio para revisar matérias teóricas. “Peço para o ChatGPT montar resumos em tópicos.

Isso me ajuda a revisar rápido e de forma dinâmica. Mas sempre confiro com o que vejo em sala. É um complemento, não substitui o professor”, comenta.

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